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22 de dezembro de 2013

COMO FAZER UM NATAL MAIS SUSTENTÁVEL

FONTE: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI19693-17334,00.html

O fim de ano é uma época geralmente cheia de gastos. Mas, com pequenas atitudes, é possível evitar o desperdício

Simone Tinti

Shutterstock
Não precisa deixar de dar presentes ao seu filho, nem de preparar uma festa gostosa. Mas é possível, sim, minimizar alguns gastos, evitar o desperdício e, ainda, preservar o meio ambiente. Veja algumas dicas que preparamos para ajudá-lo nessa tarefa. 
DECORAÇÃO
- Escolha uma árvore com raiz para replantar. Assim, você vai utilizá-la novamente no próximo ano. Outra opção é fazer a sua própria árvore, utilizando garrafas, embalagens, tampinhas, latas de alumínio, entre outras; 

- Evite as árvores artificiais, que geralmente são feitas à base de plástico ou vinil, derivados do petróleo. Geralmente, elas contêm chumbo, o que significa um gasto significativo de energia na sua produção e um potencial foco de poluição; 

- Reaproveite os enfeites de Natal antigos e, na compra de novos, prefira os artesanais ou feitos de materiais recicláveis. Valorize uma cooperativa de artesanato, adquirindo um presépio artesanal, com peças de cerâmica, madeira, tecido, fibras etc. Chame seu filho para ajudar nessa tarefa - conforme as crianças crescem, cada enfeite traz lembranças das comemorações que passaram juntos; 

- Restrinja as luzes à árvore de Natal, e dê preferência para lâmpadas de baixo consumo. Não esqueça, também, de apagá-las antes de dormir. Os outros ambientes podem ganhar uma iluminação com velas ecológicas feitas com ceras vegetais derivadas de palma, girassol, soja e arroz (alternativa à parafina, derivada do petróleo); 

- Outra opção é confeccionar os próprios enfeites, com cartões antigos e materiais naturais (ráfia, palha, retalhos, tecido, pedaços de lã). Fotos de árvores nacionais e animais podem servir de belos ornamentos para a sua árvore; 

- Enfeite a casa com potes de flores e plantas, que além de não prejudicarem a camada de ozônio, podem ser replantadas; 

- Coloque frutas tropicais e secas, castanhas-do-pará e de caju em potes de vidro transparentes, e decore a sua mesa e a sala de jantar. São “enfeites”, mas podem ser consumidos como sobremesa no fim da ceia.
CARDÁPIO
- Para uma ceia de Natal consciente, dê preferência a um cardápio vegetariano. Evite comer e beber em excesso; 

- As famílias brasileiras desperdiçam, em média, de 20% a 30% dos alimentos que compram. Para evitar desperdícios, planeje antes e compre apenas os alimentos que for usar; 

- Prepare as refeições com produtos orgânicos (sem agrotóxicos) e cultivados na sua região - que são mais saborosos, nutritivos e saudáveis. De quebra, você ainda ajuda os pequenos agricultores, reduz custos de transporte e o desperdício. Procure reaproveitar as sobras, usando, por exemplo, a carne assada ou o que restou da bacalhoada para preparar bolinhos. Frutas maduras demais podem virar compotas, geléias e recheios para bolo;

- Junte todo o óleo de cozinha utilizado na preparação dos alimentos. Depois de frio, coloque esse óleo em uma garrafa pet e leve para reciclagem. Se jogá-lo no ralo, você contribui para a poluição dos rios; 

- Escolha pratos e copos de porcelana e vidro, além de guardanapos de pano, que podem ser lavados e reutilizados. Evite os descartáveis, que viram lixo; 

- Economize água e trabalho deixando bacias cheias de água e um pouco de detergente biodegradável ao lado da pia. Coloque copos em uma bacia, talheres em outra. Será muito mais rápido e fácil lavá-los; 

- Separe para a coleta seletiva os materiais recicláveis, como garrafas PET e latas de alumínio.
PRESENTES
- Controle o impulso consumista. Planeje suas compras e estabeleça um limite de gastos. Faça listas de presentes, enfeites e alimentos; 

- Reflita bem antes de comprar a prazo. Se necessário, verifique a taxa de juros e analise as prestações. Caso você pague à vista, tente negociar um desconto no preço. Faça uma reserva no seu orçamento para os gastos que possam ocorrer no início de ano; 

- Brinque de “amigo-oculto ou secreto”, que fortalece a idéia de qualidade, em vez de quantidade; 

- Faça as compras no comércio local, perto de casa ou do trabalho, onde é possível ir a pé. Produtos de lugares distantes, além de muitas idas aos shoppings, provocam um impacto maior na emissão de CO2. De preferência, combine com amigos ou familiares de irem às compras no mesmo carro; 

- Escolha produtos de empresas social e ambientalmente responsáveis ou de comércio justo. Com isso, você apóia a geração de renda em comunidades e respeita a diversidade regional brasileira; 

- Para presentear crianças e adultos, use a imaginação e dê presentes alternativos. Faça você mesmo alguns de seus presentes ou compre produtos artesanais, feitos por comunidades, cooperativas ou entidades do terceiro setor. Se possível, opte por objetos feitos de materiais reciclados. Diminua também a utilização de embalagens, preferindo as que possam ser reutilizadas. Reflita também sobre a real necessidade de dar presentes materiais. Numa época em que o tempo é um dos bens mais preciosos, aproveite para dedicá-lo a quem você mais gosta; 

- Outras alternativas para presentear são vasos de plantas, biscoitos, docinhos, um bolo caseiro. Para as crianças, evite brinquedos movidos a pilhas, pois estas poluem o ambiente; 

- Reserve um pouco de tempo para ensinar aos filhos a distinguir o que é realmente importante do que é supérfluo. É importante estreitar laços e estabelecer um diálogo a fim de promover o consumo consciente. Só assim as crianças podem ter, em casa, um parâmetro de comportamento confiável.
EMBALAGENS
- Na hora das compras, evite as sacolas plásticas, que são feitas com resina sintética, (originada do petróleo) - material que leva muito tempo para se decompor na natureza. Se necessário, acondicione suas compras em caixas grandes de papelão; 

- Fique atento ao excesso de embalagens de presentes. Sacos feitos com retalhos e caixas com tampas são pacotes que, depois, podem ganhar outra finalidade. Apenas um laço de fita colorida envolvendo o presente pode substituir o papel; 

- Para as crianças, uma boa idéia é colocar todos os produtos, etiquetados com o nome do presenteado, em uma grande caixa de papelão fechada com uma fita; 

- Quando for usar papel de embrulho, prefira os artesanais e feitos com material reciclado; 

- Reúna sua família para arrecadar roupas, acessórios, sapatos e alimentos, e doe para instituições de crianças carentes; 

Fonte: Isabela Antunes Joffe , sócia da rede Mundo Verde; Heloísa Torres de Mello, Gerente de Operações do Instituto Akatu

LIXO AUMENTA NO NATAL

Comércio produz mais lixo no Natal

Comércio produz mais lixo no Natal


























FONTE: http://www.clmais.com.br/informacao/28790/comércio-produz-mais-lixo-no-natal

O fim de ano é a época em que mais produzimos lixo. No comércio e nas indústrias a quantidade duplica. Com a aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), até 2014, fabricantes, comerciantes, indústrias e consumidores serão obrigados a separar o resíduo do rejeito e destinar corretamente cada um.


Todos os dias, a loja Bem Calçado, em Lages, recebe 30 caixas de mercadoria de quatro distribuidoras, o que resulta, no final do dia, em cerca de 70 caixas de papelão guardadas no depósito.


Em novembro, recebeu por dia, entre mil e dois mil pares de sandálias rasteiras. Cada par é ensacado com plástico. No final do mês, foram quase 60 mil plásticos que viraram resíduos sólidos. Em épocas como o Natal, a produção é ainda maior. “Mais calçados ficam à mostra nas vitrines, o que consequentemente mais caixas e plásticos são deixados no depósito”, afirma a coordenadora de crediário, Cláudia Lima de Souza.


Uma vez por semana, como conta a coordenadora, um senhor passa na loja para pegar os resíduos e vender a uma empresa de reciclagem. Nada, segundo ela, é destinado incorretamente e tudo vai para a reciclagem.


A loja Moda Ativa, produz diariamente 10 quilos de papelão, saco plástico, fita e fardo de fibra. A loja também guarda no depósito e duas vezes por semana, uma pessoa fica responsável pela coleta e venda. Segundo o auxiliar, Josenilson Santos, no Natal a quantidade triplica.



Embora algumas lojas já apliquem a política de destinação correta do lixo, outras ainda não. A reportagem passou por algumas das principais ruas do Centro, ontem, e encontrou sacos de lixo e caixas de papelão nas calçadas, ninguém se identificou como proprietário dos resíduos. Em uma dessas ruas, um motorista teve dificuldades para estacionar seu veículo e sair do seu interior.


É para mudar atitudes como essas que a PNRS foi criada. A lei se refere a todo tipo de resíduo: doméstico, industrial, de construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas fluorescentes, agrosilvopartoril, das áreas de saúde e perigosos.


O objetivo é a redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos, bem como destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos.


A PNRS é fruto de ampla discussão com os órgãos de governo, instituições privadas, organizações não governamentais e sociedade civil.


Estabelece princípios para a elaboração dos Planos Nacional, Estadual, Regional e Municipal de Resíduos Sólidos. Propicia oportunidades de cooperação entre o poder público federal, estadual e municipal, o setor produtivo e a sociedade em geral.


Ações já estão sendo articuladas


Um dos pontos fundamentais da PNRS é o conjunto de ações para facilitar o retorno dos resíduos para que sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos. Para isso, é importante que os municípios, tanto poder público, quanto o setor privado, se articulem com instrumentos, como projetos de conscientização e educação ambiental, coleta seletiva, incentivo a cooperativas de catadores, entre outros.


Em Lages, de acordo com o secretário do Meio Ambiente, Luiz Marin, a coleta seletiva está sendo empregada há três semanas em alguns bairros da cidade. Para início de 2012, a Secretaria pretende, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), trabalhar com a educação ambiental no comércio e indústria.


Outro trabalho de coleta no comércio da cidade, é feito pela Cooperativa de Reciclagem, Coopercicla. Cerca de 80% da coleta que o grupo faz diariamente é de empresas e indústrias. De acordo com a coordenadora, Luciana Capistrano, são coletados, aproximadamente, 2 mil toneladas de resíduos sólidos.


Até 2014  as empresas e indústrias precisarão se adaptar à PNRS


80%  do que a Coopercicla recolhe vem do comércio e de indústrias


Todos os dias 2 mil toneladas de lixo é recolhido pela Coopercicla.



Foto:Suzani Rovaris

    6 de novembro de 2013

    OS DEZ PAÍSES QUE MAIS VISITAM O BLOG DA ONG EU POSSO

    São Tomé e Príncipe entra na lista!
    Acorda América latina!


    Brasil

    Estados Unidos

    Alemanha

    Portugal

    Espanha

    Rússia

    Finlândia

    França

    Reino Unido

    São Tomé e Príncipe

    BIOCOMBUSTÍVEIS

    Biocombustíveis: problema ou solução?

    FONTE: Universidade Metodista de São Paulo

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    Recentemente a Organização das Nações Unidas (ONU) veio a público declarar estado de “emergência global” por conta da alta nos preços dos alimentos. A entidade afirma que o estoque mundial é o menor em trinta anos e que a inflação, resultante da elevação dos preços neste setor, deve durar até 2010 – situação que só tende a piorar. Frente a esta realidade soa o alarme da crise alimentar e da fome.
    O debate que se iniciou a partir daí para buscar possíveis culpados para essa escassez de alimentos está longe de terminar. Entre os principais fatores que influenciam a alta dos preços estão o aumento da demanda, a alta do petróleo e condições climáticas desfavoráveis. Mas a principal polêmica está na dimensão da responsabilidade dos biocombustíveis para a crise, já que suas matérias- primas, como cana-de-açucar, milho e soja, disputam espaço com culturas destinadas à produção de comida em muitos países.
    Em um debate no qual segurança alimentar e proteção ambiental se misturam, até mesmo organizações internacionais vieram a público dar sua opinião. O Banco Mundial e o FMI acusaram os agrocombustíveis de contribuírem para quase metade do aumento da procura alimentar, o que afeta o preço de um conjunto de matérias-primas. O economista Sérgio Schlesinger, especialista na área de agricultura e autor do livro “O grão que cresceu demais: a soja e seus impactos sobre a sociedade e o meio ambiente”, concorda com a preocupação da ONU. “Há substituição de culturas alimentares por biocombustível. No Brasil este processo ainda está no início, mas nos EUA já há redução no plantio de soja, por exemplo, que perde espaço para o milho destinado à produção de etanol. Isso leva ao aumento do preço do milho e da soja usados para alimentação e, conseqüentemente, aumenta-se o preço da carne e dos laticínios. Ou seja, começa uma reação em cadeia”.
    O suíço Jean Ziegler, relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, declarou em entrevista a uma rádio alemã que a produção em massa de biocombustíveis representa um crime contra a humanidade por seu impacto nos preços dos alimentos em esfera global. Sérgio Schlesinger acredita que essa afirmação seja um tanto quanto radical, mas ainda assim concorda com o suíço. “Existem milhões de pessoas no mundo passando fome. Priorizar combustíveis e automóveis, entre outros veículos, e não priorizar alimentos é realmente um crime”. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não gostou da declaração do relator. Sem citá-lo, o presidente afirmou, “Vejo com desolação que muitos dos que responsabilizam o etanol – inclusive o etanol da cana-de-açúcar – pelo alto preço dos alimentos são os mesmos que há décadas mantêm políticas protecionistas, em prejuízo dos agricultores dos paísesmais pobres e dos consumidores de todo o mundo".
    É fato que os biocombustíveis, entre eles o etanol e o biodiesel brasileiros, são fonte de energia mais limpa, com capacidade de renovação e economicamente mais viáveis. No entanto, é preciso achar um meio-termo para a sua produção e, assim, amenizar essa polêmica. Como lembra Sérgio Schlesinger, uma série de fatores contribuiu para o aumento dos preços no setor alimentício e é a soma de todos eles que leva a atual situação de crise alimentar. “O fato é que o estoque de alimentos está caindo. Muito do que se disse até agora com relação aos biocombustíveis é especulação. Entretanto, como toda especulação, tem fundamento”, acredita.

    CATADORES

    Catadores de Materiais Recicláveis


    FONTE: Site lixo.com.br

    De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares, e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõem seus resíduos em lixões.

    Hoje estima-se que 1 em cada 1000 brasileiros é catador.
    E 3 em cada 10 catadores gostariam de continuar na cadeia produtiva da reciclagem mesmo que tivessem uma alternativa. Estes têm orgulho de ser Catador.

    Há Catadores de todo tipo.
    • Trecheiros: que vivem no trecho entre uma cidade e outra, catam lata pra comprar comida.
    • Catadores do lixão: catam diuturnamente, fazem seu horário, catam há muito tempo ou só quando estão sem serviço de obra, pintura etc.
    • Catadores individuais: catam por si, preferem trabalhar independentes, puxam carrinhos muitas vezes emprestados pelo comprador que é o sucateiro ou deposista.
    • Catadores organizados: em grupos autogestionários onde todos são dono do empreendimento, legalizados ou em fase de legalização como cooperativas, associações, ONGs ou OSCIPs.

    O Catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou, melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte; seja caçando recicláveis pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado que o gerador não teve a decência de separar e colocou no mesmo saco o que pode e o que não pode ser reaproveitado.
    Com esse “trabalho” a companhia de limpeza urbana deixa de pagar inúmeros kilos que seriam coletados e dispostos em aterro ou lixão. Na pior das hipóteses é uma economia. É um serviço a população já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de matéria prima virgem – recursos naturais esgotáveis – além da economia com coleta e disposição final.

    Dentre os Catadores organizados ou em organização existem os 

    • Grupos em organização: com pouca ou nenhuma infra-estrutura, muita necessidade de apoio, e vontade de trabalhar em grupo e se fortalecerem.
    • Catadores organizados autogestionários: grupos que funcionam como cooperativas de fato onde decisões são tomadas de modo democrático, as vendas e os resultados são de domínio de todos graças a transparência das informações que muitas vezes são afixadas na parede - o valor da venda, dos descontos, as atas das reuniões e etc. Não há uma liderança única da qual dependam todas as decisões e todos os associados representam o empreendimento como dono.
    • Redes de cooperativas autogestionárias: A idéia de rede é uma forma de fortalecer os grupos na busca de quantidade, qualidade e freqüência que são algumas das imposições do mercado da reciclagem. Em rede os grupos podem vender por melhores preços por terem juntos maiores quantidades e aqueles que não tem prensa poderem enfardar o material. Em rede os grupos também podem se organizar para otimizar a coleta e realizarem inclusive coleta de outros materiais como óleo de cozinha, alimentos entre outros.

    E há também as

    • Coopergatos: Grupos não autogestionários, que tem um dono, onde um manda e todos obedecem e funciona como uma empresa privada só que sem os benefícios sociais que uma empresa privada teria que dar.
    • Cooperativas de Sucateiros: Alguns sucateiros que, nem sempre, mas freqüentemente tem com catadores relações pra lá de exploratórias, percebendo vantagens junto a políticas públicas se regularizam legalmente como cooperativas mas funcionam como empresa privada, sob a fachada do cooperativismo. Infelizmente esse padrão é bastante freqüente.
    • Cooperativas de apoiadores: Grupos de catadores organizados por pessoas que não tem histórico na catação e se auto-declaram catadores (mas tem perfil de apoiador) para exercer uma liderança sem nenhum compromisso com o processo emancipatório dos catadores. Apoiadores só deveriam fazer parte de uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis se fosse no conselho consultivo, sem direito a voto e sem direito a renda.

    É imperativo que o apoio aos catadores seja compromissado com o protagonismo deles e a construção dos processos emancipatórios desta categoria.
    Catadores são vítimas de preconceito por parte da sociedade e constantemente são associados ao problema do lixo podendo ser associados as soluções.

    São atores históricos da gestão dos resíduos nas cidades e da cadeia produtiva da reciclagem e merecem políticas públicas que fortaleçam seu perfil empreendedor e ecológico.

    O estilo do apoio no Brasil é o do amparo, da tutela simbólica, que vê os atores históricos como incapazes, estilo cesta básica e assistencialismo. Será bom entender o que é apoio dentro de uma premissa emancipatória.


    De acordo com o dicionário Aurélio temos  

    a.poi.o
    s. m. 1. Tudo que serve para amparar, firmar, segurar, sustentar. 2. Mec. e Constr. Base, assento, sapata. 3. Amparo, socorro. 4. Argumento, autoridade, prova, ou qualquer coisa que se autorize, ou se prove. 5. Aprovação, assentimento.

    E temos ainda
    tu.te.la
    s. f. 1. Dir. Encargo legal para proteger uma pessoa ou os bens de um menor ou de um interdito; tutoria. 2. Amparo,proteção. 3. Fam. Sujeição vexatória; dependência.

    E ainda
    e.man.ci.par
    v. 1. Tr. dir. Eximir do poder paternal ou de tutela. 2. Tr. dir. Tornar independente. 3. Pron. Livrar-se do poder paternal ou de tutela. 4. Pron. Tornar-se livre.

     
    Para saber o contato de cooperativas de Catadores do Rio de Janeiro clique aqui
     
    Para saber o contato de cooperativas de Catadores de todo o Brasil entre em contato com o Movimento Nacional dos Catadores www.MovimentodosCatadores.org.br pelo telefone (11)3399-3475;Ou pelo site www.rotadareciclagem.com.br
     
    Pólita Gonçalves

    SUSTENTABILIDADE DE FACHADA

    Eventos Sustentáveis de Fachada

    FONTE: Blog Tricai Consultoria

    Tiro no pé

    por Mônica Pupo
    Promover eventos e ações sustentáveis de fachada, nos quais a sustentabilidade é puro marketing, tem efeito contrário ao desejado.
    Imagem socioambiental correta enfatizada na divulgação do SWU Music and Arts Festival não passou do início do evento e gerou indignação de participantesEm busca de vantagens competitivas, empresas de todos os portes e segmentos aderem cada vez mais aos conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social na hora de divulgar seus produtos ou serviços. Embora seja louvável – e mais do que necessária –, a iniciativa passa a representar um risco quando se limita a criar uma imagem distante da realidade, transformando o que deveriam ser ações efetivas de sustentabilidade em meras ferramentas de marketing.
    “As empresas descobriram que sustentabilidade vende, então isso se tornou uma espécie de modismo que veio para ficar”, alerta Gilberto Wiesel, consultor empresarial especializado em educação corporativa. De tão recorrente, o problema já tem até nome próprio: greenwashers, termo usado por ambientalistas para designar empresas que se utilizam da sustentabilidade como forma de autopromoção. “São os chamados ‘falsos ecológicos corporativos’, que enganam seus clientes e fornecedores dizendo-se ecologicamente corretos, sendo que, na verdade, o objetivo é apenas mascarar um desempenho ambiental insuficiente”, explica Wiesel.
    Com consumidores cada vez mais ligados às questões ambientais, utilizar a sustentabilidade como “fachada” é prejuízo na certa, tanto para a empresa em si como para parceiros e patrocinadores. “Os clientes de hoje são mais críticos, sem falar que, através da internet e das redes sociais, a má repercussão de uma ação ou produto é instantaneamente divulgada e tem impacto direto na credibilidade da organização”, diz Wiesel.
    Realizado no último mês de outubro, o SWU Music and Arts Festival é um exemplo de como esse tipo de estratégia pode significar um “tiro no pé”. Chamado por alguns de “Woodstock brasileiro”, o evento – que aconteceu na cidade de Itu, no interior paulista – foi associado, desde o início, com a ideia de sustentabilidade. Materiais de divulgação, comerciais de televisão, sites e redes sociais enfatizaram a ligação do festival de música com a preocupação ambiental e social. No entanto, a imagem durou só até o início da festa, quando começaram as contradições.
    A primeira delas: era proibido entrar com qualquer tipo de comida. Barrados na entrada com pacotes de bolacha e garrafas de água, que tiveram que ser prontamente descartados, os participantes – que desembolsaram entre R$ 120 e R$ 240 pelo ingresso – indignaram-se. “Como um evento que se diz sustentável nos obriga a jogar água e comida no lixo? Deveria haver uma tolerância maior, até porque lá dentro uma água não custava menos de R$ 5, sem falar nas intermináveis filas para comprar comida a preços abusivos”, reclama a advogada Luísa Stankevicious Pizzo, de São Paulo, uma das 160 mil pessoas que participaram da maratona de três dias de shows.
    A falta de lixeiras e de higiene também foi alvo de reclamações, assim como o trânsito caótico na saída do evento, fatos que repercutiram de forma negativa em diversos veículos de comunicação e, sobretudo, nas redes sociais. Segundo Wiesel, se o festival não tivesse usado a bandeira da sustentabilidade como mote para a divulgação, talvez a repercussão negativa fosse menor, ainda que tivessem ocorrido os mesmos contratempos. “Uma vez que um determinado evento ou produto se diz sustentável é porque tomou todos os cuidados possíveis para evitar essas falhas elementares. E o consumidor está atento a isso, principalmente os mais jovens.”
    Embora a organização do SWU tenha sido ágil em responder às reclamações dos internautas nas redes sociais, isso não basta para reverter a imagem negativa. “O consumidor espera receber exatamente aquele produto ou serviço pelo qual pagou, ou seja, não adianta vir com desculpas depois para justificar os erros de gestão.”
    Planejamento, portanto, é a palavra-chave para que a empresa não receba o rótulo pejorativo de greenwasher. “É preciso esmiuçar ao máximo as possibilidades de erro com o objetivo de identificar os gargalos e minimizá-los”, recomenda Weisel. Outra maneira de garantir a consistência das ações de sustentabilidade é buscar auxílio em órgãos reguladores, com destaque para a ISO 14000.
    Contato:
    Conteúdo publicado no Revista Empreendedor

    FEDEX COM COM FROTA ELÉTRICA

    FedEx fará entregas com carros elétricos em 2014

    O Brasil é o sétimo a receber a tecnologia, que já economizou aproximadamente 2,4 milhões de litros de combustível desde o início de sua implantação

    FONTE: Revista Exame
    Jéssica Miwa, do 

    Divulgação
    FedEx fará entregas com carros elétricos em 2014
    Carro elétrico da FedEx: os carros elétricos escolhidos, todos da Renault, atenderão as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro
    Para testar a viabilidade do serviço de entrega de maneira sustentável no Brasil, a FedEx incluirá seis veículos elétricos à frota nacional de transporte de carga, no próximo ano.

    O país é o sétimo a receber a tecnologia, que já economizou aproximadamente 2,4 milhões de litros de combustível desde o início de sua implantação, em 2005.
    A iniciativa – pioneira mundial no setor – é parte do plano de ação da multinacional, conhecido como EarthSmart, que também adotou, em 2012, o uso de envelopes produzidos com materiais reciclados e emissão zero de carbono.
    O objetivo das ações é fortalecer o compromisso ambiental e tonar sua operação mais verde do mundo.
    Com capacidade para até 650 kg e autonomia aproximada de 120 km, os carros elétricos escolhidos, todos da Renault, atenderão as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
    A empresa possui 161 carros elétricos e 365 híbridos em serviço nos Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão e China. Até 2014, esses números aumentarão para 222 e 393, respectivamente.

    28 de agosto de 2013

    PALESTRA NA PETROBRAS - USINA DE BIODIESEL DARCY RIBEIRO MONTES CLAROS - MG

    "Nós temos um pouquinho do mundo na palma de nossas mãos!"

    Essa foi a mensagem que a ONG EU POSSO! foi passar aos colaboradores da Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro em Montes Claros - MG, na Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho ( SIPAT ). A Usina abriu as suas portas para a ONG EU POSSO! e fomos muito bem recebidos, e foram as primeiras portas que se abriram pra gente em Montes Claros - MG.
    Cheguei logo pela manhã, e confesso, estava muito nervoso! logo eu que me gabo de já estar acostumado com palestras... mas enfim, seria a primeira palestra da ONG na minha terra, no meu norte de Minas Gerais. Mas eu estava alí pra passar a minha mensagem, mudar hábitos, transformar pessoas. Falamos sobre consumo consciente, falamos sobre o impacto que causamos no meio em que viivemos através de nossas ações e falamos sobre futuro, sim! falamos sobre futuro. Estava entre muitos pais de família e não podia deixar de pedir para que os pais alí presentes educassem seus filhos para serem sustentáveis, e falei que isso é muito fácil. Tudo começa ensinando a não jogar um simples papel de bala na rua, mas é importante este primeiro passo. Transformar o mundo é fácil, basta querer, essa foi nossa mensagem final.

    Agradeço com toda sinceridade e alegria a Antonieta Gontijo, Rafael Vignatti e Henrique Hauasen ( Colaboradores da Petrobras - UBDR ) que tornaram possível esse encontro, que com toda certeza irá render ótimos frutos.

    Fábio Neves





    25 de junho de 2013

    BIODIESEL - VANTAGENS E DESVANTAGENS

    Vantagens do Biodiesel

    Por que usar biodiesel?

    Cada vez mais o preço da gasolina, diesel e derivados de petróleo tendem a subir. A cada ano o consumo aumenta e as reservas diminuem. Além do problema físico, há o problema político: a cada ameaça de guerra ou crise internacional, o preço do barril de petróleo dispara.
    O efeito estufa, que deixa nosso planeta mais quente, devido ao aumento de dióxido de carbono na atmosfera (para cada 3,8 litros de gasolina que um automóvel queima, são liberados 10 kg de CO2 na atmosfera). A queima de derivados de petróleo contribui para o aquecimento do clima global por elevar os níveis de CO2 na atmosfera.

    Vantagens na utilização do Biodiesel

    • É energia renovável. No Brasil há muitas terras cultiváveis que podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas, principalmente nos solos menos produtivos, com um baixo custo de produção.
    • O biodiesel é um ótimo lubrificante e pode aumentar a vida útil do motor.
    • O biodiesel tem risco de explosão baixo. Ele precisa de uma fonte de calor acima de 150 graus celcius para explodir
    • Tem fácil transporte e fácil armazenamento, devido ao seu menor risco de explosão.
    • O uso como combustível proporciona ganho ambiental para todo o planeta, pois colabora para diminuir a poluição e o efeito estufa.
    • A viabilidade do uso direto foi comprovada na avaliação dos componentes do motor, que não apresentou qualquer tipo de resíduo que comprometesse o desempenho.
    • Para a utilização do biocombustível, não precisa de nenhuma adaptação em caminhões, tratores ou máquinas.
    • O biodiesel é uma fonte limpa e renovável de energia que vai gerar emprego e renda para o campo, pois o país abriga o maior território tropical do planeta, com solos de alta qualidade que permitem uma agricultura auto-sustentável do plantio direto; topografia favorável à mecanização e é a nação mais rica em água doce do mundo, com clima e tecnologia que permitem a produção de duas safras ao ano.
    • Por outro lado, o diesel do petróleo é um combustível não-renovável. O petróleo leva milhões de anos para se formar.
    • Substitui o diesel nos motores sem necessidade de ajustes.
    • O produtor rural estará produzindo seu combustível.
    • Diminuição da poluição atmosférica.
    • Redução de custos na propriedade.
    • No caso do biodiesel Eco Óleo o produtor não compra o biodiesel, a comercialização será por meio de permuta, ou seja: troca de mercadorias como, por exemplo, o produtor entrega o girassol e recebe o Eco Óleo. Será o uso cativo.
    • O produtor estará fazendo rotação de culturas em sua propriedade, incorporando nutrientes na sua lavoura.
    • O biodiesel é usado puro nos motores, porém aceita qualquer percentual de mistura com o diesel, pois é um produto miscível.
    • Outra grande vantagem é que, na formação das sementes, o gás carbônico do ar é absorvido pela planta.
    • O calor produzido por litro é quase igual ao do diesel.
    • Pouca emissão de partículas de carvão. O biodiesel é um éster e, por isso, já tem dois átomos de oxigênio na molécula.
    • Na queima do biodiesel, ocorre a combustão completa.
    • É necessária uma quantidade de oxigênio menor que a do diesel.
    • É uma fonte de energética renovável, a exemplo de todos os produtos originários do ciclo produtivo da agroindústria. Nesse ciclo, a energia que está armazenada nos vegetais, no caso o grão da soja, é transformada em combustível e depois da combustão uma parte destina-se à operação de um sistema como um motor, e outra retorna para a nova plantação na forma de CO2, o CO2 combinado com a energia solar realimenta o ciclo.
    • Não são necessárias alterações na tecnologia (peças e componentes) e de regulagem. Apenas é preciso que o biodiesel tenha uma qualidade definida. Por ser um produto natural e biodegradável, surgem problemas de degradação natural. Ao utilizar biodiesel você estará utilizando qualidade.
    • Os óleos vegetais usados na produção do biodiesel podem ser obtidos do girassol, nabo forrageiro, algodão, mamona, soja, canola... Qualquer oleaginosa.
    • É constituído de carbono neutro. As plantas capturam todo o CO2 emitido pela queima do biodiesel e separam o CO2 em Carbono e Oxigênio, neutralizando suas emissões.
    • Contribui ainda para a geração de empregos no setor primário, que no Brasil é de suma importância para o desenvolvimento social e prioridade de nosso atual governo. Com isso, segura o trabalhador no campo, reduzindo o inchaço das grandes cidades e favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável essencial para a autonomia do país.
    • Muito dinheiro é gasto para a pesquisa e prospecção do petróleo. O capital pode ter um fim social melhor para o país, visto que o biodiesel não requer esse tipo de investimento.
    • Podemos prever claramente os efeitos positivos do biodiesel, analisando os benefícios da adição do etanol na gasolina. O etanol vem da indústria do álcool, uma indústria forte e que faz circular um grande volume de capital, gera empregos e ainda gera dinheiro para o governo através dos impostos, ajudando a reduzir o déficit publico.
    • A maior parte dos veículos da indústria de transporte e da agricultura usam atualmente o diesel. O biodiesel é uma alternativa econômica, tendo a vantagem de ser confiável, renovável e fortalecer a economia do país gerando mais empregos.
    • Como combustível já é uma realidade em expansão.
    • Beneficia os agricultores e contribui para o crescimento econômico dos municípios, pois reduz a exportação de divisas e permite a redução de custo desse insumo.
    • preservar o interesse nacional;
    •  promover o desenvolvimento, ampliar o mercado de trabalho e valorizar os recursos energéticos;
    • proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos;
    • proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia;
    • utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias aplicáveis
    • Redução da emissão de poluentes locais com melhorias na qualidade de vida e da saúde pública
    • Possibilidade de utilização dos créditos de carbono vinculados ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo decorrentes do Protocolo de Kioto
    • Sedimentação da tecnologia de produção agrícola e industrial
    • Lubricidade otimizada
    • Número de cetano mínimo 51
    • Sem a presença de aromáticos (benzeno)
    • Estável e com boa atividade
    • Ajuda na eficiência de catalisadores
    • tecnologia atual permite aos veículos Diesel atender a norma EURO III, dispositivos de retenção de particulados - filtros regenerativos (com B100 poderão operar melhor pela ausência de enxofre e material particulado)
    • Perspectiva de exportação de Biodiesel como aditivo de baixo conteúdo de enxofre, especialmente para a União Européia onde o teor de enxofre está sendo reduzido paulatinamente de 2000 ppm em 1996, para 350 ppm em 2002, e 50 ppm em 2005.
    • Melhora o número de cetano (melhoria no desempenho da ignição) e lubricidade (redução de desgaste, especialmente do sistema de ignição).
    • Ampliação da vida útil do catalisador do sistema de escapamento de automóveis.
    • O biodiesel é uma alternativa tecnicamente viável para o diesel mineral, mas seu custo hoje, de 1,5 a 3 vezes maior, o torna não competitivo, se externalidades positivas, como meio ambiente local, clima global, geração e manutenção de emprego, balanço de pagamentos não forem consideradas. Esses custos já consideram todos os créditos por subprodutos (uso da torta residual; glicerina). Não são previstas possibilidades de reduções significativas no custo de produção, para os óleos vegetais usados na Europa para biodiesel. Trata-se de processos agrícolas e industriais muito conhecidos, “maduros” e eficientes. O custo de referência, de diesel mineral, sem impostos, utilizado nesta análise é de US$ 0.22/ litro;
    • Desvantagens:

    • Os grandes volumes de glicerina previstos (subproduto) só poderão ter mercado a preços muito inferiores aos atuais; todo o mercado de óleo-químicos poderá ser afetado. Não há uma visão clara sobre os possíveis impactos potenciais desta oferta de glicerina.
    • No Brasil e na Ásia, lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente importantes de biodiesel, estão invadindo florestas tropicais, importantes bolsões de biodiversidade. Embora, aqui no Brasil, essas lovouras não tenham o objetivo de serem usadas para biodiesel, essa preocupação deve ser considerada.