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17 de março de 2011

Idéias super sustentáveis!

1 – Hotel oferece refeições de graça para quem estiver disposto a gerar eletricidade

O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca, oferece uma chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade – aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.
 
2 – Bar capta energia produzida pela dança de seus frequentadores

Todas as luzes e os sons de uma “balada” gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.
 
3 – Bordel oferece desconto aos clientes que forem de bicicleta

Uma casa de diversão adulta encontrou uma maneira de atrair mais frequentadores, espantando a crise econômica, e ainda ajudar a frear as mudanças climáticas globais. Quem chega de bicicleta, ganha desconto. Segundo Thomas Goetz, dono do bordel “Maison D’envie”, a recessão atingiu em cheio os negócios. Consumidores que foram ao bordel pedalando, ou que provarem ter utilizado um meio de transporte público, recebem 5 euros de desconto sobre os tabelados 70 euros (mais de 150 reais) para 45 minutos.
 
4 – Empresa cria impressora que não usa tinta nem papel

Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à prova d’água, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.
 
5 – Universidade constroi “telhado verde”

O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.
 
6 – Designer cria pia que utiliza água desperdiçada para regar planta

Feita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples. Se você está preocupado eu ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.
 
7 – Designer cria chuveiro que o obriga a sair quando já desperdiçou muita água

O designer Tommaso Colia criou uma solução para aqueles que adoram passar um tempão tomando uma ducha relaxante (é, você mesmo!). O chuveiro Eco Drop possui círculos concêntricos como tapetes no chão, que vão crescendo enquanto o chuveiro está ligado. Após um tempo, a sensação fica tão incômoda que te força a sair do banho e, consequentemente, economizar água. Cerca de 20% de toda energia gasta no lar vem da água quente utilizada no banho – seis vezes mais do que a iluminação doméstica, por exemplo.
 
8 – Designer cria interruptor que muda de cor para ensinar crianças a economizar energia

Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho. Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.
 
9 – Empresa cria grampeador sem grampos para evitar poluição

Grampos de grampeador são tão poluentes que uma empresa decidiu criar um novo modelo do produto, sem grampos! Em vez dos grampos a que todos estamos acostumados, ele “recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco folhas de papel juntas”. Se você se empolgou com a ideia, pode encomendar esses grampeadores personalizados para que sua empresa se vanglorie de contribuir para um mundo livre grampeadores com grampos.
 
10 – Designer cria carregador de iPhone alimentado por aperto de mão

Eis uma invenção que dará uma mão na economia de energia. Carregue seu iPhone com um aperto de mão! O conceito foi chamado de “You can work it out” – uma brincadeira entre encontrar uma solução (work it out) e exercitar-se (to work out) – e foi pensado por Mac Funamizu.

15 de março de 2011

Parar de usar copo descartável: EU POSSO!

Você já pensou quantos copos descartáveis são usados no mundo diariamente?E já pensou que você está contribuindo com isso?

De nada adianta, por exemplo, desligarmos a luz das nossas casas por uma hora, e naquele dia consumirmos 10 copos plásticos, duas garrafas pet, 5 sacolas plásticas no mercado, mais pacotes de bolachas, mais pacote disso…e pacote daquilo! Assim, você não colabora com o planeta!
Todo produto sintetizado pelos humanos e que é desconhecido na natureza tem o potencial de causar danos ambientais. A intensidade do prejuízo depende da escala de uso e do tempo de permanência das substâncias no ambiente.
Sabemos que no RU da UFSM a escala de uso de copos plásticos descartáveis é muito alta, gerando toneladas de lixo por ano, e se considerarmos que o período para degradação do copo plástico que pode ser de 200 a 450 anos (Fonte: Grippi 2001, Lixo 2003),  nós somos responsáveis por um lixo que vai ficar no planeta por muitas e muitas gerações.  Os copos plásticos descartáveis usados atualmente não são biodegradáveis e são pouco alterados pelo ambiente após décadas de descarte. Assim, o uso por apenas uma vez de um copo de plástico, como é hábito geral, seguido de seu descarte, é altamente danoso ao meio ambiente, sem falar na própria produção de plásticos, que gera resíduos tóxicos.
Na utilização de copos de plástico, deve-se levar em conta que este provém do petróleo, que é uma fonte não renovável, e que implica grande impacto ambiental em sua extração.
No quesito reciclagem, podemos afirmar que 100% do plástico é reciclável, porém para esse processo, é necessário lavá-lo, consumindo assim água e detergente, mesmo resíduo descartado na manutenção dos copos permanentes.

Os copos permanentes são menos prejudiciais ao meio ambiente!
Adote esse hábito no seu dia-a-dia!
Vá com a sua caneca!
Faça a diferença!

4 de março de 2011

Economizar energia em casa: EU POSSO!

Aprender a economizar energia elétrica, além de saudável ao bolso auxilia o meio ambiente.
De acordo com a CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais, 32% dos gastos de energia das famílias é decorrente do uso do chuveiro elétrico, então aqui vão algumas dicas para economizar energia com o banho:
1)Aquecedor Solar de Baixo Custo. Verifique a possibilidade de colocar energia solar na residência em que mora, o projeto é gratuito e pode ser feito com material reciclado de baixo custo por R$ 200,00 e em torno de R$ 400,00 com materiais novos, mas em compensação a residência diminui em até 80% o consumo de energia com chuveiro, apesar do investimento, compensa, porque gerará economia aos moradores daquela residência por muito tempo, para saber como montar o aquecedor solar de baixo custo, entre em contato com a Sociedade do Sol, 11-3039-8317 ou pelo site www.sociedadedosol.org.br.
2)Existem kits de chuveiro no mercado que podem economizar em até 50% o consumo de energia do chuveiro e ainda pode provocar até 40% de economia no consumo de água, dentre estes kits o mais eficiente já testado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e pelo Grupo de Estudos em Energia GREEN – PUC – MG, é o kit REWATT, que é um sistema de recuperação de calor do chuveiro. Uma família de 4 pessoas economiza 3.000 litros de água em comparação a quem utiliza aquecedor a gás e de 20% a 30% na conta de luz (dados fornecidos pela Rewatt). Muitas entidades sociais e creches têm instalado estes kits no Estado do Rio de Janeiro e provocado grande economia em obras assistenciais que revertem os recursos economizados em mais alimentos.
3)Mantenha o chuveiro na posição verão, em dias mais quentes, isto economiza cerca de 40% do gasto segundo a Companhia Energética do Rio Grande do Sul. Nunca tente reaproveitar uma resistência queimada, isto provocará aumento do consumo de energia elétrica, evite banhos quentes e demorados. Priorize os banhos com chuveiro e deixe os banhos de banheira quando necessitar relaxar.
4)Escolha chuveiros de baixo consumo energético limpe os orifícios de saída de água do chuveiro, procure aparelhos com o selo de qualidade, etiqueta do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Todos esses produtos passaram por testes de qualidade. Procure instalar de forma correta o chuveiro.
Seguindo estas regras o chuveiro passa a não ser mais um vilão do orçamento.
Outras dicas para economizar energia elétrica: procure comprar eletrodomésticos com selo do PROCEL que marca o consumo de cada aparelho nos produtos nacionais ou o selo ENERGY STAR nos produtos importados.
Ar condicionado adquirir o adequado ao tamanho do ambiente, mantenha portas e janelas fechadas, limpe o filtro regularmente, proteger a parte externa dos raios solares e verificar sempre as grades de ventilação, além de proteção dos ambientes contra a luz solar externa podem auxiliar na diminuição de consumo.
Ferro elétrico acumule roupas e passe de uma vez, passe primeiro as roupas finas que precisam de menos calor, sempre regulando a temperatura.
TV, som, computador, procure deixar ligado apenas quando utilizar, monitor do computador têm grande consumo de energia, portanto sempre que possível trocar por um que gaste menos energia.
Otimize o forno de microondas, uma forma de economizar é retirar produtos congelados do freezer ou geladeira com antecedência para descongelamento natural.
Elevador, educar as crianças a não apertar todos os botões do sistema, porque provoca aumento do consumo de energia e deslocamento desnecessário, o consumo de energia de um elevador é alto, portanto não exceder o peso e usar às vezes a escada.
Fios desencapados provocam fuga de corrente e desperdício de energia.
Retire imediatamente as roupas ao término da lavagem na máquina de lavar roupas ou tanquinho para amassar menos a roupa e gastar menos com energia ao passá-las.
Descongele periodicamente freezer e geladeiras, evitando a camada de gelo (ideal é a cada 15 dias), regule o termostato e evite abrir a porta por tempo prolongado e verifique as borrachas de vedação. Não forre as prateleiras com plásticos, ou qualquer outro material que impeça a circulação interna do ar frio e nem seque roupas na parte traseira, não encoste a paredes ou móveis, precisa de um pequeno espaço livre.
Iluminação de ambientes procure pintar os cômodos da residência com cores claras para diminuir a necessidade de lâmpadas. Troque todas as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que provocam até 70% de economia na conta de luz, mesmo sendo de 5 a 10 vezes mais cara, elas duram 10 vezes mais, compensa no longo prazo, porque podem economizar de $ 1,00 a R$ 3,00 em média por mês por lâmpada, uma economia considerável. Não havendo recursos para trocar todas ao mesmo tempo, troque uma por mês até que toda sua residência esteja com lâmpadas econômicas, à diferença é sentida no bolso com a economia no pagamento da conta de luz.
Aparelhos em standby gastam em média R$ 1,00 a R$ 3,00 por mês, portanto desligue quando não utilizar. Nunca coloque a geladeira próxima ao fogão.

3 de março de 2011

Viver sem isopor, EU POSSO!


Material de mil utilidades, o poliestireno expandido, mais conhecido como isopor, chega às nossas casas sob diversas formas: desde bandejas que acompanham alimentos como carne, legumes e frios, até como componentes de embalagens de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos. Quimicamente, o isopor consiste de dois elementos, o carbono e o hidrogênio. Por ser um plástico celular e rígido, ele tem as vantagens de poder apresentar-se numa grande variedade de formas e de ter aplicações bastante diversas.
Muito bom, não é? Isso tudo seria ótimo se ele não fosse tão danoso ao meio ambiente e difícil de reciclar. As razões são várias.
Um dos problemas do isopor é sua composição: 98% de ar e 2% de plástico. Isso quer dizer que, quando derretido, o volume final do isopor cai para 10% do que foi coletado. Por essa razão, a maioria das cooperativas e empresas do setor de reciclagem sequer aceita doações, ao menos de pequenas quantidades do produto. E muito menos se dispõem a coletá-lo, já que, devido à sua baixa densidade, ele ocupa muito volume, o que encarece seu transporte e, conseqüentemente, a sua reciclagem, exigindo quantidades muito grandes para se viabilizar economicamente o processo como um todo.
Quando não vai para reciclagem o isopor pode provocar diversos prejuízos. Se for destinado ao lixo, pode levar, conforme estimativas, 150 anos para se decompor. Nos aterros sanitários, além de ocupar muito espaço e saturar com mais rapidez as áreas destinadas ao lixo, o que exige grandes investimentos públicos para a construção de novos aterros, a compactação causada pelos restos de isopor prejudica a decomposição de materiais biodegradáveis. E se for para lixões, estará deixando seu rastro no ambiente por um longo período de tempo.
Se jogado em rios e mares, as pelotas de isopor – produto do esfacelamento desse material – são ingeridas por cetáceos e peixes ao serem confundidas com organismos marinhos, e, muitas vezes, acabam por matá-los.  
Por fim, se for queimado, o isopor libera gás carbônico contribuindo, portanto, para a poluição do ar e para o aquecimento global.
Reduzir ou Substituir
Por todas essas razões, Patrícia Blauth, da Consultoria Menos Lixo – Projetos de Educação em Resíduos Sólidos, recomenda que se evite comprar produtos armazenados e transportados com isopor.  Segundo ela, diversos usos para o isopor  são bastante questionáveis, como “as bandejinhas de frios, frutas e legumes, por exemplo, têm função meramente decorativa”, declara. Esse uso poderia ser substituído por outro material ou simplesmente eliminado sem prejuízos ao consumidor e com um enorme benefício para o meio ambiente, argumenta a pesquisadora. Nesse caso, o consumidor pode pedir no supermercado que seus produtos sejam embalados na hora e sem a inclusão da bandejinha de isopor.
No caso de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, geralmente embalados com isopor para evitar danos aos produtos durante o transporte, o consumidor pode dirigir um questionamento à empresa fabricante indagando se o uso do isopor não poderia ser substituído ou mesmo dispensado. Se muitos consumidores fizerem a pergunta, com certeza as empresas buscarão formas de substituir o isopor. Ao adquirir um produto de pequeno porte, retirado na própria loja onde foi comprado, o consumidor pode deixar o isopor no local. No caso de produtos maiores, entregues em casa, pode-se pedir ao entregador que leve o isopor das embalagens de volta à loja. Isto certamente vai fazer com que os lojistas pressionem os fabricantes a substituir o isopor de suas embalagens por outro material que seja mais amigável ao meio ambiente.
Muitos restaurantes e lanchonetes adotam embalagens descartáveis de isopor. O consumidor, também nesse caso, pode sugerir ao estabelecimento para que  substitua o isopor por materiais que sejam no mínimo recicláveis. Ou o consumidor pode passar a privilegiar os estabelecimentos que utilizam xícaras e copos reutilizáveis, influenciando seus amigos e familiares a fazer o mesmo, indicando aos estabelecimentos que esta é a sua preferência.
Produção da bioespuma: uma alternativa ao isopor
Algumas indústrias vêm apostando na substituição do isopor por uma solução biodegradável: a bioespuma. Obtida a partir de produtos naturais renováveis, derivados de plantas e sementes como cana-de-açúcar, soja, mamona e coco, também tem a vantagem de se degradar facilmente no meio ambiente. A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em parceria com a empresa Kehl Polímeros, de São Carlos no interior de São Paulo, desenvolveu uma bioespuma que se decompõe em, no máximo, dois anos, na presença de oxigênio. Sem oxigênio, o tempo de decomposição é de três anos.
O material pode substituir o isopor em diversas aplicações, como embalagens de produtos eletrônicos, bandejas de alimentos e substrato para a plantação de mudas na área agrícola.
O descarte da bioespuma, por ser composto de produtos naturais, vai gerar lixo de material orgânico e, conseqüentemente, o malfadado gás metano que é altamente poluente. Como é sabido, isto ocorre na decomposição de qualquer material orgânico. Assim, mesmo se degradando mais rapidamente que o isopor, a bioespuma também será responsável por poluir. Por esta razão, o excesso de embalagens descartáveis, mesmo que biodegradáveis, permanece sendo um grande problema.  
Outra substituição bastante usada pela indústria como alternativa ao isopor é a polpa moldada (como as de caixa de ovos) feita a partir de papel reciclado e reciclável.
Para a professora Mara Lúcia Dantas, do Laboratório de Embalagem e Acondicionamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), ainda são necessários ajustes na formulação da bioespuma. Ela explica que um dos problemas é que as espumas feitas de produtos naturais podem atrair roedores e insetos aos armazéns de estoque.  
Mesmo diante dessas possibilidades de substituição, para Patrícia Blauth, da Consultoria Menos Lixo, a melhor alternativa ainda é a redução no consumo de embalagens. Ela lembra que todo consumo gera impacto e que “no caso das soluções biodegradáveis, o impacto é também sobre a agricultura aonde a prioridade deveria ser a de plantar alimentos e não a de criar mais embalagens, muitas delas desnecessárias”.                                        
Rede varejista aposta na reciclagem
Responsáveis por comercializar boa parte das 36,5 mil toneladas do material consumido no país (dado referente a 2006), as grandes redes varejistas do país têm se preocupado com a reciclagem das embalagens. O motivo é que são encontrados nas prateleiras dos supermercados inúmeros produtos com embalagens de isopor que são entregues principalmente pelas indústrias de alimentos.  Por isso, algumas redes de supermercado tem participado de projetos que não visam lucros, mas sim reduzir o impacto das embalagens de isopor no meio ambiente e incentivar o trabalho de cooperativas de reciclagem que recebem o produto de graça.  
Há três meses, o Grupo Pão de Açúcar (Parceiro Estratégico do Akatu) está testando em fase piloto um projeto, desenvolvido em parceria com a Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos. Por enquanto o programa se restringe ao isopor gerado por uma loja do Extra, no bairro do Morumbi na capital paulista. O produto coletado é todo doado para uma cooperativa. A Coopervivabem recebe o isopor e, após esse material passar por uma máquina de prensagem, a cooperativa vende à Proeco, empresa recicladora, que faz a reciclagem. O que viabiliza a reciclagem é que a quantidade disponível é muito grande o que permite uma escala viável do ponto de vista econômico. Segundo Beatriz Queiroz, gerente de sustentabilidade do grupo, “o projeto tem rendido bons resultados e deverá ser estendido para outras lojas do Extra”. Beatriz ressalta que, “além de cuidar do meio ambiente, o objetivo do projeto é gerar emprego e renda, e isso é possível ao entregarmos esse isopor sem custos para a cooperativa”.
O Carrefour também fez uma parceria com a Plastivida, semelhante ao firmado com o Extra.  A rede está realizando a coleta e reciclagem do isopor descartado pelas 58 lojas da rede no Estado de São Paulo. O projeto começou em setembro e está funcionando muito bem. A expectativa do Carrefour é encaminhar para reciclagem 35 toneladas do material por mês, o que é um volume que viabiliza uma escala econômica para a operação. A medida deverá ser estendida futuramente para as lojas do Carrefour de outros estados do país. A coleta de todo isopor descartado pelas lojas da rede é realizada por firmas especializadas que entregam o material à Proeco, empresa responsável pela reciclagem.
Projetos que envolvem a reciclagem do isopor ainda podem ser considerados incipientes, principalmente, se levarmos em conta a grande quantidade de embalagens do produto que são utilizadas todos os dias. O consumidor consciente pode fazer a sua parte quando se dirigir ao supermercado. Ao procurar evitar produtos embalados com isopor, o consumidor passa uma mensagem clara que está atento às conseqüências causadas por aquilo que compra e seus efeitos posteriores.


Andar de bicicleta é sustentavel e EU POSSO

Para você pedalar já!

Andar de bike emagrece, modela as pernas, melhora o fôlego, alivia o stress e deixa a gente feliz. O melhor é que, além de fazer bem para o corpo e para a cabeça, preserva o meio ambiente e garante um futuro melhor. Então, força no pedal: use a bicicleta como meio de transporte alternativo e descubra um jeito delicioso de entrar

em forma e salvar o planeta




Sabe aquele dilema: "É melhor casar ou comprar uma bicicleta?" Se quer ficar em forma, levantar o astral e colaborar com o planeta, aposte na segunda opção. Pedalar é tudo de bom para deixar o corpo malhado e a mente tranqüila. Sem contar que a bike não polui o ambiente e não faz barulho, garantindo um mundo melhor.
É verdade que andar de bicicleta nas grandes cidades brasileiras não é fácil, porque falta infra-estrutura. Mas tudo está melhorando: um bicicletário aqui, uma ciclovia ali... A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) estima que mais de 24 milhões de pessoas pedalam todos os dias. Dessas, cerca de 53% usam a bike como meio de transporte. Ou seja: tem bastante gente descobrindo que circular por aí de bicicleta é uma mão na roda.
Apesar de ter que driblar carros, ônibus e poluição, você chega ao destino final disposta e feliz. "E não precisa pedalar quilômetros e quilômetros para obter benefícios. Indo de bike até a padaria diariamente, por exemplo, seu fôlego melhora e você ganha mais ânimo. Além disso, cada pedalada representa uma contribuição e tanto para a economia de poluentes na atmosfera", garante Marcelo Hendel, professor de educação física e especialista em treinamento de mountain bike, de Campinas (SP). Portanto, tire a bicicleta da garagem e também adote essa idéia. Você vai notar que o mundo de cima de uma bike é muito mais divertido. Pronto para experimentar?
1. EMAGRECE
Andar de bike é um exercício aeróbico, portanto queima calorias. O valor exato varia de acordo com o peso, a altura, a idade e o ritmo de cada pessoa. Mas a média é de 400 calorias por hora (para uma mulher com 60 quilos).
2. AUMENTA O FÔLEGO
Quando você mexe o corpo, todo o organismo, especialmente os músculos, pede por oxigênio, que é o catalisador que transforma a glicose em energia. Aí os pulmões são obrigados a trabalhar mais rápido para garantir o suprimento dessa substância e a expulsão do gás carbônico (o resultado tóxico da reação). Quem pedala habitua os pulmões a essa sobrecarga.
3. DEIXA AS PERNAS TORNEADAS
A musculatura dessa região é bem solicitada durante a pedalada. Resultado: coxas firmes e panturrilhas trabalhadas. O aumento de massa muscular, no entanto, é discreto - nada que se iguale a um treino de musculação. Mas como andar de bike também queima o excesso de gordura, a definição fica evidente.
4. EXERCITA A CABEÇA
O momento em que você está em cima da bike é aquele em que as grandes idéias surgem. Esse fato tem tudo a ver com o exercício. Fazer uma atividade aeróbica regular gera uma melhora significativa da memória e de outras habilidades mentais. Porém, isso regride quando você pára de se exercitar.
5. ECONOMIZA DINHEIRO
Ao trocar o carro pela bike, você deixa de gastar uma tremenda grana com combustível. Isso significa um bom saldo na conta bancária.
6. ALIVIA O STRESS
Como qualquer outro exercício, pedalar estimula a produção de endorfina, neurotransmissor que dá a sensação de bem-estar. Ou seja: ao final da pedalada, você vai ganhar uma tremenda disposição para enfrentar o dia-a-dia.
7. AJUDA A SALVAR O PLANETA
Um dos gases responsáveis pelo efeito estufa é o dióxido de carbono (CO2 ). E a maior parte dele vem da queima de combustíveis. Esse gás, quando presente na atmosfera, forma uma barreira, impedindo que a radiação solar refletida pela superfície da Terra volte para o espaço - criando, assim, o efeito de uma estufa.
Com isso, as temperaturas do ar, dos oceanos e dos lagos aumentam e as funções dos ecossistemas começam a mudar. Segundo especialistas, já existe um volume de CO2 na atmosfera que vai afetar a nossa vida por mais de 100 anos. Ao andar de bike, você não lança dióxido de carbono, ajudando a reduzir as concentrações do gás e deixando o planeta menos poluído.
8. PREVINE DOENÇAS
Se pesquisar a respeito das vantagens de praticar um esporte regularmente, vai perder alguns dias de tantos estudos que existem... Quem pedala mantém o organismo ativo e não deixa que vários mecanismos enferrugem. Você fica resistente a várias doenças, como osteoporose e problemas cardíacos.
9. DRIBLA OS CONGESTIONAMENTOS
A bicicleta é o segundo meio de transporte mais rápido nas grandes cidades na hora do rush, perdendo apenas para a moto. Mas é preciso ficar atenta às normas de segurança para circular no meio do trânsito (veja no site).
10. FACILITA CONHECER A CIDADE
Presa dentro do carro, você nem imagina quanta coisa bacana é possível encontrar nas ruas e avenidas da região onde mora. Sentada na bicicleta, além de sentir aquele vento gostoso no rosto, que dá sensação de liberdade, seu campo de visão se amplia e você consegue visualizar melhor o ambiente.
"Há nove anos, quando vim morar no Rio de Janeiro, comprei uma bicicleta. Desde então, virou meu principal meio de transporte. O carro fica na garagem, só pego quando não tenho alternativa. Faço tudo de bike: vou ao mercado, à padaria e até ao cinema. Aqui há ciclovias em algumas avenidas principais e já tem muito lugar para estacionar. Como não gosto de fazer exercício aeróbico na academia, também pedalo à noite na Lagoa, para queimar calorias. Às vezes, coloco o iPod e vou curtindo um som. O legal de tudo isso é que em cima da bike dá para apreciar o visual, sentir o vento no rosto, aliviar o stress... Enfim, dá para ficar bem mais feliz"
Vanessa Bueno
O MUNDO EM DUAS RODAS
É cada vez maior o número de cidades que estimulam o uso da bicicleta como meio de transporte. Em Paris, o hit do verão foi o Vélib, sistema público que opera 24 horas por dia, sete dias por semana. As bikes ficam disponibilizadas ao lado de estações de ônibus e de metrô. Você paga uma taxa de 1 euro (2,60 reais) e pode usar a bicicleta por meia hora. Na Espanha, há o Bicing, um sistema parecido, que também integra as bikes ao transporte público. A Holanda tem 17 mil quilômetros de ciclovias; na Alemanha, são mais de 4 mil quilômetros de vias exclusivas para bicicletas e cerca de 74 milhões de bikes para quase 83 milhões de habitantes. Em todas as estações de metrô ou trem existem bicicletários.
Empresas que alugam bikes aproveitam o mercado promissor. Nos grandes centros alemães, há o sistema Call a Bike (Chame uma bicicleta): as bicicletas ficam espalhadas pelas ruas das cidades com uma trava interna, que só é liberada depois que você faz o pagamento para a empresa via telefone. Após usar, basta deixar a bike em um dos vários pontos de devolução para o próximo interessado. O Call a Bike custa 2,50 euros (6,50 reais) por hora.
TEM MAIS NO SITE!
• Segurança: os acessórios que garantem uma pedalada tranqüila e tudo o que você precisa saber para andar de bike no meio do trânsito.
• Postura: a melhor maneira de se posicionar na bicicleta.
• Realidade: a situação das ciclovias brasileiras.
• Entre nessa você também: entidades que defendem a bike como meio de transporte sustentável.

2 de março de 2011

EU POSSO : Parar de usar sacolas plásticas!

Quando recuso as sacolas que me são oferecidas em supermercados para transportar minhas compras, percebo que algumas pessoas me olham com estranheza.
Isto porque a cultura do saco plástico está profundamente enraizada na sociedade brasileira. Mesmo sabendo que estes indesejáveis sacos de supermercado, drogarias e praticamente todo o comécio varejista causam enorme impacto no meio ambiente, o brasileiro segue consumindo números inaceitáveis deste utensílio.
A mania vem crescendo desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O fato é que o despejo indiscriminado de plásticos na natureza fez do consumidor um colaborador de uma terrível tragédia ambiental.

A grande maioria das sacolas plásticas disponíveis em supermercados brasileiros são feitas de resina sintética originadas do petróleo, não são biodegradáveis e podem levar centenas de anos para se decompor.  Nos mares, além de enfeiar a paisagem, podem matar animais como tartarugas, que são vítimas frequentes pois confundem o material com as medusas, sua presa natural.

"As chuvas e esgotos levam as sacolas que não foram corretamente descartadas para o mar, provocando grande impacto no ambiente."
Um material assim, tão difícil de eliminar, é problema certo para o meio ambiente, uma vez que os custos para se reciclar essas sacolas superam os custos da produção. Se queimados, liberam dioxina, um supertóxico que provoca câncer e outras enfermidades.

Na Europa, de maneira geral, as pessoas tomam atitudes bem mais corretas. Na Itália, Alemanha, França e outros países, a plasticomania deu lugar à sacolamania. Quem não leva sua própria sacola para carregar as compras é obrigado a comprar na loja. O preço é salgado...

1 de março de 2011

Pessoas que que disseram: EU POSSO

Martin Luther King



Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade organizaram um boicote aos ônibus de Montgomery para protestar contra essa imprudência a segregação racial em vigor no transporte. Durante a campanha de 381 dias, co-liderada por King, muitas ameaças foram feitas contra a sua vida, foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em tornar ilegal a discriminação racial em transporte público.
Depois dessa batalha, Martin Luther King participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul (CLCS, ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership Conference), em 1957. A CLCS deveria organizar o ativismo em torno da questão dos direitos civis. King manteve-se à frente da CLCS até sua morte, o que foi criticado pelo mais democrático e mais radical Comitê Não-Violento de Coordenação Estudantil (CNVCE, ou em inglês, SNCC, Student Nonviolent Coordinating Committee). O CLCS era composto principalmente por comunidades negras ligadas a igrejas batistas. King era seguidor das ideias de desobediência civil não-violenta preconizadas por Mohandas Gandhi (líder político indiano também conhecido como Mahatma Gandhi), e aplicava essas ideias nos protestos organizados pelo CLCS. King acertadamente previu que manifestações organizadas e não-violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos EUA, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis; e essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos EUA a partir do começo da década de 1960.

Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade".
Ele organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).
King e o CLCS escolheram com grande acerto os princípios do protesto não-violento, ainda que como meio de provocar e irritar as autoridades racistas dos locais onde se davam os protestos - invariavelmente estes últimos retaliavam de forma violenta. O CLCS também participou dos protestos em Alabany (1961-2), que não tiveram sucesso devido a divisões no seio da comunidade negra e também pela reação prudente das autoridades locais; a seguir participou dos protestos em Birmingham (1963), e do protesto em St. Augustine (1964). King, o CLCS e o CNVCE uniram forças em dezembro de 1964, no protesto ocorrido na cidade de Selma.
Em 14 de outubro de 1964 King se tornou a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento a sua naçao e à sua liderança na resistência não-violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.
Com colaboração parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram organizar uma marcha desde Selma até a capital do Alabama, Montgomery, a ter início dia 25 de março de 1965. Já haviam ocorrido duas tentativas de promover esta marcha, a primeira em 7 de março e a segunda em 9 de março.
Na primeira, marcharam 525 pessoas por apenas 6 blocos; a intervenção violenta da polícia interrompeu a marcha. As imagens da violência foram transmitidas para todo o país, e o dia ganhou o apelido de Domingo Sangrento. King não participou desta marcha: encontrava-se em negociações com o presidente estado-unidense, e não deu sua aprovação para a marcha tão precoce.
A segunda marcha foi interrompida por King nas proximidades da ponte Pettus, nos arredores de Selma, uma ação que parece ter sido negociada antecipadamente com líderes das cidades seguintes. Este ato tresloucado causou surpresa e indignação de muitos ativistas locais.
A marcha finalmente se completou na terceira tentativa (25 de março de 1965), com a permissão e apoio do presidente Lyndon Johnson. Foi durante esta marcha que Stokely Carmichael (futuro líder dos Panteras Negras) criou a expressão "Black Power".
Antes, em 1963, King foi um dos organizadores da marcha em Washington, que inicialmente deveria ser uma marcha de protesto, mas depois de discussões com o então presidente John F. Kennedy, acabou se tornando quase que uma celebração das conquistas do movimento negro (e do governo) - o que irritou bastante ativistas mais radicais e menos ingênuos.
A partir de 1965 o líder negro passou a duvidar das intenções estado-unidenses na Guerra do Vietnã. Em fevereiro e novamente em abril de 1967, King fez sérias críticas ao papel que os EUA desempenhavam na guerra. Em 1968 King e o SCLC organizaram uma campanha por justiça sócio-econômica, contra a pobreza (a Campanha dos Pobres), que tinha por objetivo principal garantir ajuda para as comunidades mais pobres do país.
Também deve ser destacado o impacto que King teve nos espetáculos de entretenimento popular. Ele conversou com a atriz negra do seriado Star Trek original, Nichelle Nichols, quando ela ameaçava sair do programa. Nichelle acreditava que o papel não estava ajudando em nada sua carreira e que o estúdio a tratava mal, mas King a convenceu de que era importante para o negro ter um representante num dos programas mais populares da televisão.
Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou em seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas anos depois repudiou sua confissão. A viúva de King, Coretta Scott King, junto com o restante da família do líder, venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que armou um escândalo ao dizer que lhe tinham oferecido 100 mil dólares pelo assassinato de King.
Em 1986 foi estabelecido um feriado nacional nos Estados Unidos para homenagear Martin Luther King, o chamado Dia de Martin Luther King - sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima ao aniversário de King. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi cumprido em todos os estados do país.