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11 de dezembro de 2012

NÃO JOGUE LIXO NAS RUAS

Você está em seu carro, tranquilamente, pela cidade e ouvindo uma música legal. E, como a fome não tem hora pra chegar, leva sempre um pacote se salgadinho ou bolacha para socorrer! Após terminar com o lanchinho, você pega a embalagem e… joga pela janela? Não, né?
Então, o que fazer com essa sujeira? Ainda mais se você tiver acabado de lavar o carro? Tudo, menos jogá-la na rua. Só por que é feio? Não. Jogar lixo na rua pode causar muitos problemas para você, para o trânsito e para a sociedade de um modo geral!
Esse lixo, somado ao lixo que outras pessoas jogam de seus carros ou dos ônibus, acaba entupindo um bueiro ou “boca de lobo”. Aí já viu, né? “Seja feito o alagamento” a qualquer chuva que caia. Pra você, que está no trânsito, ele vai se tornar mais estressante e perigoso. Para a população em geral, significa ratos e outros animais saindo dos esgotos e a possibilidade de transmissão de doenças como a leptospirose, só para citar um exemplo.
lixo-na-rua
Quer mais? Então lá vai. E a poluição visual? Quer coisa mais desagradável do que andar por uma rua e ela estar cheia de sujeira e lixo espalhados por todo lado? E é muito feio sim olhar para um ônibus ou um táxi e ver lixo voando pela janela. E o cheiro de uma rua suja? Bem desagradável, né? Sem falar que uma sacola plástica ou uma lata de refrigerante, por exemplo, pode ser muito perigoso para os motociclistas.
Certos atos de gentileza são extremamente fáceis de praticar. Quer um exemplo que você pode começar agora mesmo? Leve para o seu carro um saquinho para colocar o seu lixo e o coloque em um local que não atrapalhe a direção. Acumule um pouco desses restos e, assim que parar em um lugar, esvazie o saquinho em uma lixeira de seu trabalho, de casa ou numa lixeira pública. Manter o seu carro limpo é importante para ajudar você a ficar mais à vontade ao volante. Outra dica? Procure reutilizar a mesma sacolinha sempre que possível. Assim, você pratica mais uma gentileza com a natureza.
Percebeu o quanto ter um simples saquinho no carro pode lhe tornar uma pessoa mais gentil?
Sem falar que os ônibus também têm lixeiras. Nada justifica então jogar o lixo no chão ou atirá-lo pela janela. Nas ruas, utilize também as lixeiras. Vale andar um pouco mais para dispensar seu pacote de salgadinho ou embalagem do sorvete. E por aí vai.
Muita gente cobra essa limpeza dos órgãos públicos, mas se esquecem que a mudança deve começar dentro de cada um. A gentileza nasce dentro das pessoas, e, quando elas querem ser gentis, passam a pensar mais nos bem estar dos outros.
Vamos ter a consciência de que, para praticar um Trânsito+gentil, além de trabalhar o autocontrole e a paciência, podemos evitar congestionamentos, acidentes e até doenças com um gesto simples. Que não jogar lixo na rua se torne um hábito de todos para um Trânsito+gentil!

ATITUDE SUSTENTÁVEL

Atitudes Sustentáveis


O termo Sustentabilidade está sendo muito usado devido aos problemas ambientais que estamos tentando resolver em todo planeta. Mas muitas pessoas ainda não sabem o que significa ter atitudes sustentáveis. O que isso significa? Que tipo de atitudes são essas e o que devemos fazer?

A palavra sustentabilidade é usada para descrever um modo de agir que seja “sustentável” para com os recursos de nosso planeta. Nas últimas décadas, nós temos usado mais recursos do que realmente são necessários. Ser sustentável para com o planeta, tomando atitudes sustentáveis, significa não gastar demais, permitir a renovação dos recursos e não destruir aqueles que existem na Natureza. Desse modo, as próximas gerações terão o mesmo bom nível de vida.
Para agir desse modo, é preciso tomar consciência de tudo o que você está usando em excesso. Gastar sem preocupação recursos que são escassos pode trazer consequências no futuro. Por exemplo, água é um bem muito precioso e, em alguns lugares do mundo, há realmente muita falta dela.  água. Também todo o produto que é produzido a partir da madeira deve ser gasto o mínimo possível. Reutilizar é o primeiro passo para passar a ter atitudes sustentáveis, mas também é importante que faça a reciclagem separando o seu lixo para que ele seja transformado e volte a ser utilizado de outra forma.
As empresas também podem tomar Atitudes Sustentáveis. Um dos principais gastos das empresas é o papel. Por vezes, é gasto mais do que é necessário e nem todas as empresas fazem a sua reciclagem. Por que não escolher um papel que já seja reciclado? Alertar seus funcionários para a necessidade de gastar menos e reciclar mais para evitar o abate de árvores, é uma boa atitude sustentável.
Pequenas coisas podem fazer toda diferença. As nossas atitudes podem ser pequenas mas, se todas as pessoas tomarem atitudes similares, essas terão grande impacto na nossa qualidade de vida nos próximos anos.

PESQUISA MOSTRA O IMPACTO DE MADEIRA EXTRAÍDA DA AMAZÔNIA


A derrubada de árvores na floresta amazônica por exploração convencional, legal ou ilegal, e sua transformação em tábuas, vigas, pranchas e outros formatos de madeiras serradas utilizadas na construção civil é responsável por algo entre 6,5 e 24,9 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por metro cúbico de madeira serrada. Essa estimativa é uma das conclusões da dissertação de mestrado Emissão de CO2 da madeira serrada da Amazônia: o caso da exploração convencional, que foi realizada pela arquiteta Érica Ferraz de Campos na Escola Politécnica (Poli) da USP, sob orientação do professor Vanderley John. O estudo supera os levantamentos do gênero feitos até agora, uma vez que espelha a emissão de CO2 ao longo de todo o processo de produção da madeira serrada, do corte de toras até o seu transporte para o mercado consumidor.
O CO2 é um dos gases de efeito estufa e tem papel importante nas mudanças climáticas. Daí a relevância desta pesquisa, que foi baseada em dados de literatura e levantamentos feitos com empresas madeireiras, estes obtidos por meio de uma pesquisa de doutorado da arquiteta Katia Punhagui, que vem sendo desenvolvida no mesmo grupo de pesquisas da Poli.

Para chegar a essa conclusão, a pesquisadora analisou o processo produtivo da madeira serrada na Amazônia, isto é, a transformação das toras em tábuas, por exemplo. “Ele é constituído por quatro etapas: extração das árvores, deslocamento delas entre a floresta e a serraria, processamento das toras em produtos serrados e transporte delas ao mercado consumidor, com diferentes graus de impacto ambiental em cada uma”, explica. “Ao longo dessas etapas, o carbono é liberado principalmente como CO2, a partir da degradação de resíduos de biomassa, gerados na extração e no processamento, e da queima de energia fóssil.”

Segundo Érica, em cada hectare da floresta amazônica há entre 200 e 425 (média de 300) toneladas de biomassa seca (madeira livre de água, seca em estufa), que estocam de 98 a 208 (média de 147) toneladas de carbono. “Na exploração convencional, sem manejo, são extraídas de 3 a 9 árvores por hectare, o que representa entre 4% e 14% da biomassa dessa área”, conta. “Durante essa primeira etapa do processo, pode ser danificada de 7% a 33% da biomassa florestal para abertura de trilhas, derrubada e retirada da madeira comercial. Essa variação está principalmente relacionada à densidade da vegetação na floresta e procedimentos adotados pelo madeireiro. São resíduos como árvores destruídas, troncos quebrados ou ocos, pedaços de madeira sem aproveitamento comercial, galhos de pequeno diâmetro e folhas, por exemplo, que são abandonados na floresta, onde se decompõe, liberando CO2 para a atmosfera.”

Outras fontes de CO2
Na segunda etapa do processo, que ocorre nas serrarias, devido ao baixo aproveitamento delas, pelo menos 54% da biomassa das toras são transformados em resíduos, como pedaços de madeira, cascas, aparas e pó de serragem, que são queimados ou se degradam, transformando-se em outra fonte de CO2. Além disso, em toda a cadeia produtiva, é consumida energia fóssil, principalmente óleo diesel, para funcionamento de equipamentos, como motosserras, tratores, maquinário de processamento das toras e veículos de transporte, que levam as toras da floresta até as serrarias. É a terceira etapa, na qual também é liberado CO2, resultante da demanda energética.

Somando tudo, Érica estimou que, no total, esse processo produtivo libera entre 7,5 e 28,4 toneladas de dióxido de carbono por tonelada seca de madeira serrada. A esse valor, deve-se acrescentar o que é liberado na quarta etapa, que é transporte do produto entre a serraria e o mercado consumidor. Considerando-se a distância média percorrida legalmente com a madeira amazônica no Brasil, que foi estimada em 1.956 km, essa etapa libera mais algo entre 0,03 e 0,12 tonelada de CO2 por tonelada de tora processada.

Diante desses dados, Érica diz que o impacto da madeira amazônica serrada não pode ser desprezado, mesmo em casos de exploração legal. Extrapolando os dados de emissão unitária de CO2 para a quantidade de madeira consumida, estimamos que essa atividade pode ter representado entre 3,5% e 13,1% do total das emissões brasileiras de dióxido carbono (CO2) em 2005.

Para ela, o modelo convencional de exploração tem que ser revisto. “Políticas públicas, incentivos de mercado e iniciativas de mitigação precisam ser criadas com urgência, tanto para minimizar a liberação de CO2, como para promover a conservação da floresta”, defende. “Mas para isso são necessários mais estudos, principalmente que levantem dados da exploração manejada da floresta Amazônica, com o objetivo de medir e detalhar a contribuição de cada etapa do processo produtivo com maior exatidão, além de caracterizar a madeira de áreas com diferentes composições de vegetação e para diferentes modelos de exploração.” Na sua avaliação, informações sobre o impacto dos diversos materiais de construção são fundamentais para profissionais e consumidores gerenciarem a sustentabilidade no setor. “No caso do CO2, os dados podem ser incorporados em inventários de carbono de edifícios”, finaliza.

Fonte:

Agência USP