Pesquisar este blog

NOSSOS VISITANTES

Translate This page

6 de novembro de 2013

OS DEZ PAÍSES QUE MAIS VISITAM O BLOG DA ONG EU POSSO

São Tomé e Príncipe entra na lista!
Acorda América latina!


Brasil

Estados Unidos

Alemanha

Portugal

Espanha

Rússia

Finlândia

França

Reino Unido

São Tomé e Príncipe

BIOCOMBUSTÍVEIS

Biocombustíveis: problema ou solução?

FONTE: Universidade Metodista de São Paulo

02.jpg
Recentemente a Organização das Nações Unidas (ONU) veio a público declarar estado de “emergência global” por conta da alta nos preços dos alimentos. A entidade afirma que o estoque mundial é o menor em trinta anos e que a inflação, resultante da elevação dos preços neste setor, deve durar até 2010 – situação que só tende a piorar. Frente a esta realidade soa o alarme da crise alimentar e da fome.
O debate que se iniciou a partir daí para buscar possíveis culpados para essa escassez de alimentos está longe de terminar. Entre os principais fatores que influenciam a alta dos preços estão o aumento da demanda, a alta do petróleo e condições climáticas desfavoráveis. Mas a principal polêmica está na dimensão da responsabilidade dos biocombustíveis para a crise, já que suas matérias- primas, como cana-de-açucar, milho e soja, disputam espaço com culturas destinadas à produção de comida em muitos países.
Em um debate no qual segurança alimentar e proteção ambiental se misturam, até mesmo organizações internacionais vieram a público dar sua opinião. O Banco Mundial e o FMI acusaram os agrocombustíveis de contribuírem para quase metade do aumento da procura alimentar, o que afeta o preço de um conjunto de matérias-primas. O economista Sérgio Schlesinger, especialista na área de agricultura e autor do livro “O grão que cresceu demais: a soja e seus impactos sobre a sociedade e o meio ambiente”, concorda com a preocupação da ONU. “Há substituição de culturas alimentares por biocombustível. No Brasil este processo ainda está no início, mas nos EUA já há redução no plantio de soja, por exemplo, que perde espaço para o milho destinado à produção de etanol. Isso leva ao aumento do preço do milho e da soja usados para alimentação e, conseqüentemente, aumenta-se o preço da carne e dos laticínios. Ou seja, começa uma reação em cadeia”.
O suíço Jean Ziegler, relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, declarou em entrevista a uma rádio alemã que a produção em massa de biocombustíveis representa um crime contra a humanidade por seu impacto nos preços dos alimentos em esfera global. Sérgio Schlesinger acredita que essa afirmação seja um tanto quanto radical, mas ainda assim concorda com o suíço. “Existem milhões de pessoas no mundo passando fome. Priorizar combustíveis e automóveis, entre outros veículos, e não priorizar alimentos é realmente um crime”. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não gostou da declaração do relator. Sem citá-lo, o presidente afirmou, “Vejo com desolação que muitos dos que responsabilizam o etanol – inclusive o etanol da cana-de-açúcar – pelo alto preço dos alimentos são os mesmos que há décadas mantêm políticas protecionistas, em prejuízo dos agricultores dos paísesmais pobres e dos consumidores de todo o mundo".
É fato que os biocombustíveis, entre eles o etanol e o biodiesel brasileiros, são fonte de energia mais limpa, com capacidade de renovação e economicamente mais viáveis. No entanto, é preciso achar um meio-termo para a sua produção e, assim, amenizar essa polêmica. Como lembra Sérgio Schlesinger, uma série de fatores contribuiu para o aumento dos preços no setor alimentício e é a soma de todos eles que leva a atual situação de crise alimentar. “O fato é que o estoque de alimentos está caindo. Muito do que se disse até agora com relação aos biocombustíveis é especulação. Entretanto, como toda especulação, tem fundamento”, acredita.

CATADORES

Catadores de Materiais Recicláveis


FONTE: Site lixo.com.br

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares, e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõem seus resíduos em lixões.

Hoje estima-se que 1 em cada 1000 brasileiros é catador.
E 3 em cada 10 catadores gostariam de continuar na cadeia produtiva da reciclagem mesmo que tivessem uma alternativa. Estes têm orgulho de ser Catador.

Há Catadores de todo tipo.
  • Trecheiros: que vivem no trecho entre uma cidade e outra, catam lata pra comprar comida.
  • Catadores do lixão: catam diuturnamente, fazem seu horário, catam há muito tempo ou só quando estão sem serviço de obra, pintura etc.
  • Catadores individuais: catam por si, preferem trabalhar independentes, puxam carrinhos muitas vezes emprestados pelo comprador que é o sucateiro ou deposista.
  • Catadores organizados: em grupos autogestionários onde todos são dono do empreendimento, legalizados ou em fase de legalização como cooperativas, associações, ONGs ou OSCIPs.

O Catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou, melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte; seja caçando recicláveis pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado que o gerador não teve a decência de separar e colocou no mesmo saco o que pode e o que não pode ser reaproveitado.
Com esse “trabalho” a companhia de limpeza urbana deixa de pagar inúmeros kilos que seriam coletados e dispostos em aterro ou lixão. Na pior das hipóteses é uma economia. É um serviço a população já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de matéria prima virgem – recursos naturais esgotáveis – além da economia com coleta e disposição final.

Dentre os Catadores organizados ou em organização existem os 

  • Grupos em organização: com pouca ou nenhuma infra-estrutura, muita necessidade de apoio, e vontade de trabalhar em grupo e se fortalecerem.
  • Catadores organizados autogestionários: grupos que funcionam como cooperativas de fato onde decisões são tomadas de modo democrático, as vendas e os resultados são de domínio de todos graças a transparência das informações que muitas vezes são afixadas na parede - o valor da venda, dos descontos, as atas das reuniões e etc. Não há uma liderança única da qual dependam todas as decisões e todos os associados representam o empreendimento como dono.
  • Redes de cooperativas autogestionárias: A idéia de rede é uma forma de fortalecer os grupos na busca de quantidade, qualidade e freqüência que são algumas das imposições do mercado da reciclagem. Em rede os grupos podem vender por melhores preços por terem juntos maiores quantidades e aqueles que não tem prensa poderem enfardar o material. Em rede os grupos também podem se organizar para otimizar a coleta e realizarem inclusive coleta de outros materiais como óleo de cozinha, alimentos entre outros.

E há também as

  • Coopergatos: Grupos não autogestionários, que tem um dono, onde um manda e todos obedecem e funciona como uma empresa privada só que sem os benefícios sociais que uma empresa privada teria que dar.
  • Cooperativas de Sucateiros: Alguns sucateiros que, nem sempre, mas freqüentemente tem com catadores relações pra lá de exploratórias, percebendo vantagens junto a políticas públicas se regularizam legalmente como cooperativas mas funcionam como empresa privada, sob a fachada do cooperativismo. Infelizmente esse padrão é bastante freqüente.
  • Cooperativas de apoiadores: Grupos de catadores organizados por pessoas que não tem histórico na catação e se auto-declaram catadores (mas tem perfil de apoiador) para exercer uma liderança sem nenhum compromisso com o processo emancipatório dos catadores. Apoiadores só deveriam fazer parte de uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis se fosse no conselho consultivo, sem direito a voto e sem direito a renda.

É imperativo que o apoio aos catadores seja compromissado com o protagonismo deles e a construção dos processos emancipatórios desta categoria.
Catadores são vítimas de preconceito por parte da sociedade e constantemente são associados ao problema do lixo podendo ser associados as soluções.

São atores históricos da gestão dos resíduos nas cidades e da cadeia produtiva da reciclagem e merecem políticas públicas que fortaleçam seu perfil empreendedor e ecológico.

O estilo do apoio no Brasil é o do amparo, da tutela simbólica, que vê os atores históricos como incapazes, estilo cesta básica e assistencialismo. Será bom entender o que é apoio dentro de uma premissa emancipatória.


De acordo com o dicionário Aurélio temos  

a.poi.o
s. m. 1. Tudo que serve para amparar, firmar, segurar, sustentar. 2. Mec. e Constr. Base, assento, sapata. 3. Amparo, socorro. 4. Argumento, autoridade, prova, ou qualquer coisa que se autorize, ou se prove. 5. Aprovação, assentimento.

E temos ainda
tu.te.la
s. f. 1. Dir. Encargo legal para proteger uma pessoa ou os bens de um menor ou de um interdito; tutoria. 2. Amparo,proteção. 3. Fam. Sujeição vexatória; dependência.

E ainda
e.man.ci.par
v. 1. Tr. dir. Eximir do poder paternal ou de tutela. 2. Tr. dir. Tornar independente. 3. Pron. Livrar-se do poder paternal ou de tutela. 4. Pron. Tornar-se livre.

 
Para saber o contato de cooperativas de Catadores do Rio de Janeiro clique aqui
 
Para saber o contato de cooperativas de Catadores de todo o Brasil entre em contato com o Movimento Nacional dos Catadores www.MovimentodosCatadores.org.br pelo telefone (11)3399-3475;Ou pelo site www.rotadareciclagem.com.br
 
Pólita Gonçalves

SUSTENTABILIDADE DE FACHADA

Eventos Sustentáveis de Fachada

FONTE: Blog Tricai Consultoria

Tiro no pé

por Mônica Pupo
Promover eventos e ações sustentáveis de fachada, nos quais a sustentabilidade é puro marketing, tem efeito contrário ao desejado.
Imagem socioambiental correta enfatizada na divulgação do SWU Music and Arts Festival não passou do início do evento e gerou indignação de participantesEm busca de vantagens competitivas, empresas de todos os portes e segmentos aderem cada vez mais aos conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social na hora de divulgar seus produtos ou serviços. Embora seja louvável – e mais do que necessária –, a iniciativa passa a representar um risco quando se limita a criar uma imagem distante da realidade, transformando o que deveriam ser ações efetivas de sustentabilidade em meras ferramentas de marketing.
“As empresas descobriram que sustentabilidade vende, então isso se tornou uma espécie de modismo que veio para ficar”, alerta Gilberto Wiesel, consultor empresarial especializado em educação corporativa. De tão recorrente, o problema já tem até nome próprio: greenwashers, termo usado por ambientalistas para designar empresas que se utilizam da sustentabilidade como forma de autopromoção. “São os chamados ‘falsos ecológicos corporativos’, que enganam seus clientes e fornecedores dizendo-se ecologicamente corretos, sendo que, na verdade, o objetivo é apenas mascarar um desempenho ambiental insuficiente”, explica Wiesel.
Com consumidores cada vez mais ligados às questões ambientais, utilizar a sustentabilidade como “fachada” é prejuízo na certa, tanto para a empresa em si como para parceiros e patrocinadores. “Os clientes de hoje são mais críticos, sem falar que, através da internet e das redes sociais, a má repercussão de uma ação ou produto é instantaneamente divulgada e tem impacto direto na credibilidade da organização”, diz Wiesel.
Realizado no último mês de outubro, o SWU Music and Arts Festival é um exemplo de como esse tipo de estratégia pode significar um “tiro no pé”. Chamado por alguns de “Woodstock brasileiro”, o evento – que aconteceu na cidade de Itu, no interior paulista – foi associado, desde o início, com a ideia de sustentabilidade. Materiais de divulgação, comerciais de televisão, sites e redes sociais enfatizaram a ligação do festival de música com a preocupação ambiental e social. No entanto, a imagem durou só até o início da festa, quando começaram as contradições.
A primeira delas: era proibido entrar com qualquer tipo de comida. Barrados na entrada com pacotes de bolacha e garrafas de água, que tiveram que ser prontamente descartados, os participantes – que desembolsaram entre R$ 120 e R$ 240 pelo ingresso – indignaram-se. “Como um evento que se diz sustentável nos obriga a jogar água e comida no lixo? Deveria haver uma tolerância maior, até porque lá dentro uma água não custava menos de R$ 5, sem falar nas intermináveis filas para comprar comida a preços abusivos”, reclama a advogada Luísa Stankevicious Pizzo, de São Paulo, uma das 160 mil pessoas que participaram da maratona de três dias de shows.
A falta de lixeiras e de higiene também foi alvo de reclamações, assim como o trânsito caótico na saída do evento, fatos que repercutiram de forma negativa em diversos veículos de comunicação e, sobretudo, nas redes sociais. Segundo Wiesel, se o festival não tivesse usado a bandeira da sustentabilidade como mote para a divulgação, talvez a repercussão negativa fosse menor, ainda que tivessem ocorrido os mesmos contratempos. “Uma vez que um determinado evento ou produto se diz sustentável é porque tomou todos os cuidados possíveis para evitar essas falhas elementares. E o consumidor está atento a isso, principalmente os mais jovens.”
Embora a organização do SWU tenha sido ágil em responder às reclamações dos internautas nas redes sociais, isso não basta para reverter a imagem negativa. “O consumidor espera receber exatamente aquele produto ou serviço pelo qual pagou, ou seja, não adianta vir com desculpas depois para justificar os erros de gestão.”
Planejamento, portanto, é a palavra-chave para que a empresa não receba o rótulo pejorativo de greenwasher. “É preciso esmiuçar ao máximo as possibilidades de erro com o objetivo de identificar os gargalos e minimizá-los”, recomenda Weisel. Outra maneira de garantir a consistência das ações de sustentabilidade é buscar auxílio em órgãos reguladores, com destaque para a ISO 14000.
Contato:
Conteúdo publicado no Revista Empreendedor

FEDEX COM COM FROTA ELÉTRICA

FedEx fará entregas com carros elétricos em 2014

O Brasil é o sétimo a receber a tecnologia, que já economizou aproximadamente 2,4 milhões de litros de combustível desde o início de sua implantação

FONTE: Revista Exame
Jéssica Miwa, do 

Divulgação
FedEx fará entregas com carros elétricos em 2014
Carro elétrico da FedEx: os carros elétricos escolhidos, todos da Renault, atenderão as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro
Para testar a viabilidade do serviço de entrega de maneira sustentável no Brasil, a FedEx incluirá seis veículos elétricos à frota nacional de transporte de carga, no próximo ano.

O país é o sétimo a receber a tecnologia, que já economizou aproximadamente 2,4 milhões de litros de combustível desde o início de sua implantação, em 2005.
A iniciativa – pioneira mundial no setor – é parte do plano de ação da multinacional, conhecido como EarthSmart, que também adotou, em 2012, o uso de envelopes produzidos com materiais reciclados e emissão zero de carbono.
O objetivo das ações é fortalecer o compromisso ambiental e tonar sua operação mais verde do mundo.
Com capacidade para até 650 kg e autonomia aproximada de 120 km, os carros elétricos escolhidos, todos da Renault, atenderão as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
A empresa possui 161 carros elétricos e 365 híbridos em serviço nos Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão e China. Até 2014, esses números aumentarão para 222 e 393, respectivamente.