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26 de junho de 2014

Sustentabilidade ambiental e a Copa do Mundo 2014

A sustentabilidade ambiental traduz-se na obtenção de desenvolvimento econômico e social conjuntamente a preservação da natureza. É um fim a ser atingido e que tem permeado todas as atuais discussões, principalmente as relacionadas aos jogos que o Brasil sediará.
Para tanto, foram realizadas oficinas para discussão sobre licenciamento ambiental de obras prioritárias, energias sustentáveis, mudanças climáticas, patrimônio natural e cultural e turismo ecológico.


Algumas medidas sustentáveis foram declaradas para a Copa:
  • Certificação dos estádios (sustentabilidade na construção e/ou reforma dos estádios),
  • Aproveitamento da energia solar e de água da chuva,
  • Ventilação natural,
  • Acessibilidade para pessoas portadoras de qualquer necessidade especial;
  • Cidades sustentáveis;
  • Mobilidade urbana;
  • A questão da produção, compras e consumo sustentáveis,
  • O incentivo a produção de produtos orgânicos,
  • A estruturação e revitalização de parques nos centros urbanos,
  • Neutralização das emissões de carbono.
Garantir a sustentabilidade ambiental consiste em uma meta do governo que pretende estabelecer a “COPA VERDE”.
Segundo o ICLEI – Local Governments for Sustainability (Governos Locais pela Sustentabilidade), os entulhos de obras normalmente representam de 50% a 70% do total de resíduos produzidos nas grandes cidades. Com a Copa do Mundo de 2014, esses percentuais aumentarão expressivamente, devendo as autoridades locais ter mais atenção a reutilização ou reciclagem de ferro, madeira, plástico e papel advindos deste desenvolvimento.
O turismo ecológico também recebeu o holofote das questões ambientais, sendo que a transparência e a responsabilidade das autoridades, que devem atuar de maneira lógica, principalmente quanto aos licenciamentos ambientais, que não poderão ser objetos de concessões apressadas ou irregulares, sob o pretexto dos jogos no Brasil.
Resumidamente, são enormes os desafios para o Brasil alcançar os patamares internacionais de efetiva sustentabilidade ambiental, cabe a nós, agora, verificar se as ações previstas estão realmente sendo implementadas e se depois que a Copa acabar, as autoridades continuarão a envolver as questões ambientais em suas decisões.
 
Referência:
 
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8591