Reduzir a pobreza do mundo pela metade e salvar a vida de milhões de crianças e mães.
Garantir um futuro para crianças carentes, permitir que se
desenvolvam, criem consciência e possam fazer algo por si mesmas.
Objetivos que parecem distantes, mas com soluções ao nosso
alcance. Por meio de ações simples e com o envolvimento da sociedade é
possível mudar esta realidade.
A Declaração do Milênio das Nações Unidas e a
Declaração Universal dos Direitos Humanos reforçam que, em 10 anos, o
mundo poderá ser bem diferente e melhor. Depende muito da mobilização
das pessoas. Mais de 550 milhões de pessoas poderão ser removidas da
extrema pobreza e mais de 300 milhões deixarão de passar fome. Além
disso, progressos na área de saúde infantil salvarão milhões de
crianças. As Metas do Milênio são conhecidas no Brasil como os "8 Jeitos
de Mudar o Mundo” e fazem parte da política do Instituto Quadrix.
Veja como você pode fazer sua parte:
1. Erradicar a extrema pobreza e a fome
Reduzir pela metade o número de pessoas que
sobrevivem com menos de 1 dólar por dia e que passam fome. Em tal
condição precária, não há possibilidade para que as crianças vivam sua
infância como deveriam: sem preocupações e com a mente ocupada pela
imaginação.
2. Atingir a educação básica de qualidade para todos
No mundo existem 113 milhões de crianças fora da
escola. O Brasil quase atingiu a meta ao incluí-las na escola, com mais
de 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino.
Mas o problema continua na baixa qualidade do ensino e nos poucos anos
de estudo por pessoa. Nossas crianças apenas freqüentam as salas de
aula, sem aprendizagem ou desenvolvimento. Devemos concentrar nossas
ações nesse ponto, para que tenhamos adultos alfabetizados e capazes de
contribuir para a sociedade.
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher
Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres. A
superação das desigualdades entre meninos e meninas começa no acesso à
escolaridade formal. A educação é fundamental para habilitar as mulheres
a exercerem papéis cada vez mais ativos, seja na área econômica,
política, social ou de desenvolvimento pessoal.
4. Reduzir a mortalidade infantil
Todos os anos, 11 milhões de bebês morrem de causas
diversas como subnutrição, doenças, falta de higiene e maus tratos. É
um número alarmante, mas em queda desde 1980, quando as mortes somavam,
inacreditavelmente, 15 milhões de crianças. Uma maior redução dessa
estatística dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e
programas — dirigidos não só às crianças, como também a suas famílias e
comunidades.
5. Melhorar a saúde materna
Nos países em desenvolvimento, as carências no
campo da saúde reprodutiva produzem uma taxa de um óbito materno a cada
48 partos. A redução da mortalidade materna é um objetivo que depende,
em grande parte, da promoção integral da saúde para as mulheres em idade
reprodutiva. A presença de profissionais qualificados na hora do parto é
um reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.
6. Combater a AIDS, a malária e outras doenças
Epidemias mortais vêm destruindo gerações e
acabando com qualquer possibilidade de desenvolvimento em muitos lugares
do planeta. Em todo o mundo, cerca de 39 milhões de pessoas são
portadoras do vírus da AIDS. Por outro lado, a experiência de países
como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda demonstra que a expansão do
HIV pode ser detida.
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
Um bilhão de pessoas ainda não tem acesso à água
potável. No entanto, no decorrer dos anos 90, quase o mesmo número de
pessoas passou a ser beneficiada tanto com água potável como ao
saneamento básico. A água e o saneamento são dois fatores ambientais
chaves para a qualidade da vida humana. Ambos fazem parte de um amplo
leque de recursos naturais que compõem o nosso meio ambiente e que devem
ser protegidos.
8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento
Muitos países em desenvolvimento gastam mais
pagando juros de suas dívidas do que investindo em causas sociais. Ao
auxiliar na capacitação de profissionais que pensarão e negociarão as
novas formas para conquistar mercados e tecnologias, abre-se um sistema
comercial e financeiro não somente para grandes países e empresas, mas
para uma concorrência verdadeiramente livre entre todos.