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23 de agosto de 2012

CULTIVANDO LEGUMES, VERDURAS E HORTALIÇAS EM CASA

1. PROVIDENCIE OS UTENSÍLIOS BÁSICOS
Pá:
Para abrir as covas na terra.
Tesoura: Para podar as plantas.
Luvas: Para evitar pegar doenças como toxoplasmose, encostar em fungos ou pragas, ou se machucar em espinhos.
Palitos de churrasco: Para apoiar as mudas que estão crescendo.
Fechos de embalagens como as de pão de forma: Para prender as mudas nos palitos.

2. PREPARE O SOLO
Misture metade de terra e metade de composto orgânico ou húmus de minhoca (espécie de "vitamina" para a planta). Cave buraquinhos na distância indicada para cada espécie. Se a horta estiver em vasos, ponha pedras ou cacos de cerâmica no fundo, para a água escoar mais facilmente.

3. PLANTE SUA HORTALIÇA FAVORITA
Para ter sucesso na empreitada, respeite o calendário de plantio (verifique na tabela da próxima página a época recomendada para cada hortaliça). E não deixe as plantas no breu. Quanto mais escuro for o lugar, mais perto da janela as mudas devem ser colocadas.

4. LEMBRE-SE DE REGAR Para saber a frequência, nada melhor do que usar o "dedômetro". Se a terra não estiver seca, deixe o regador no armário. Planta encharcada fica fraca e propensa a ter doenças, como fungos - pratinhos embaixo de vasos, portanto, devem ser abolidos.

5. APOSTE EM REPELENTES NATURAIS
Inseticidas também matam os bichinhos do bem - por exemplo, exterminar as lagartas vai acabar com as borboletas. Além das opções orgânicas, você pode plantar cravo-de-defunto. Outro modo de afastar pragas é atrair passarinhos.

CALENDÁRIO DE PLANTIO

PRAGAS MAIS COMUNS
Cochonilha

Parecida com um besourinho marrom ou uma bolinha de algodão, come os brotos das plantas.

Lagarta
Filhote de borboleta, ela gosta de folhas durinhas, como as da escarola ou da couve-manteiga.

Lesma e caracol Com descrições dispensáveis, também comem flores, além das folhas.

Pulgão
Espécie de formiguinha verde ou preta, detona brotos, folhas, flores e frutas.

GUARDA ROUPA SUSTENTÁVEL

As marcas líderes de roupas ecológicas tiveram um crescimento de 70% nas vendas em 2006. Esse é o resultado de uma pesquisa feita no Reino Unido e divulgada pelo jornal Daily Telegraph. O que nós temos com isso? Muito. A indústria têxtil está entre as quatro que mais consomem recursos naturais, como água e combustíveis fósseis, de acordo com o Environmental Protection Agency, órgão americano que monitora a emissão de poluentes no mundo. Somente a cultura de algodão é responsável por cerca de 30% da utilização de pesticidas na Terra, contaminando o solo e os rios. Ou seja, a busca por matérias-primas alternativas e renováveis é hoje um dos principais desafios do setor. E está mais do que na hora de o Brasil - e nós, consumidoras brasileiras - entrar para valer nessa moda verde. O bom é que já tem gente daqui fazendo bonito.

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A grife brasileira Osklen, do Rio de Janeiro, desde sua criação, em 1989, experimenta novos usos para materiais já conhecidos. No momento, a marca desenvolve uma sandália de dedo feita de PVC reciclado e também uma sacola de juta que levará dois anos para se degradar no meio ambiente - tremenda conquista, se comparada aos 100 anos necessários, no mínimo, para a degradação natural de uma sacola plástica.
"Tem gente que já chega às nossas lojas perguntando pelos produtos ecológicos", conta Nina Braga, diretora do Institutoe, vinculado à grife. Trata-se de uma associação sem fins lucrativos idealizada pelo estilista Oskar Metsavaht, criador da marca, que mapeia matérias-primas de origem sustentável no país. "Nosso objetivo é oferecer informação para que outras marcas possam trabalhar com materiais que respeitam a biodiversidade, como tecidos orgânicos, artesanato produzido por cooperativas e reciclados", esclarece Nina. Metsavaht também apoiou um projeto para monitorar baleias por satélite desenvolvido pela Universidade Federal de Juiz de Fora, em 2005, e a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, em 2006. Além dele, estilistas como Gloria Coelho, Lino Villaventura e Fause Haten já criaram peças com materiais sustentáveis: sim, é possível preservar a natureza com elegância.
IMPACTO NO BOLSO
Por enquanto, é preciso mais do que consciência ambiental para optar pela moda ecológica. Devido à escala de produção pequena e à oferta inconstante de matéria-prima, boa parte desses produtos é cara. Uma camiseta de algodão feita de tecido orgânico, por exemplo, custa três vezes mais do que uma produzida pelos métodos tradicionais. Mas algumas iniciativas começam a mudar esse panorama.
Desde o ano passado, parceria entre Hanesbrands, dona da marca Zorba no Brasil, a rede varejista Wal-Mart e a Embrapa permite a fabricação de roupas sustentáveis a preços populares. São camisetas, calcinhas, cuecas e bodies para bebês confeccionados com algodão cru ou orgânico, além de outras fibras, como o bambu. "O Brasil ainda não tem auto-suficiência em produção de algodão orgânico", explica Adriana Ramalho, diretora de desenvolvimento do Wal-Mart. "Por isso, buscamos fibras alternativas. A estratégia é colaborar com a produção e o desenvolvimento de novas tecnologias e manter o preço acessível para ganhar em escala. Assim, tentamos romper com o padrão de que a roupa ecologicamente correta precisa custar mais."
Com o crescente interesse do público - a cueca de fibra de bambu vendeu 20% acima da expectativa -, a empresa promete novidades com outras fibras em estudo, como o milho e a soja. "É uma tendência ligada à democratização da moda e à consciência ambiental. A camiseta mais vendida da linha é a que traz o símbolo da reciclagem. Isso mostra que as pessoas querem ser vistas como antenadas, já que ser sustentável está na moda", diz Milena Rossi, coordenadora de estilo do Wal-Mart.
No caso do bambu, que também substitui o algodão em 26 modelos da coleção da marca carioca Redley, as vantagens ambientais são evidentes: uma plantação de pinus leva sete anos para produzir 3 mil árvores; já o bambu precisa de três anos para produzir 10 mil árvores no mesmo espaço, ainda dispensa o uso de pesticidas, não causa erosão e só requer água para crescer. Mas os especialistas alertam: nem sempre as roupas feitas de fibras alternativas podem ser consideradas "produtos sustentáveis". Se o cultivo implicar a derrubada de florestas, envolver mão-de-obra infantil, exploração de trabalhadores rurais ou exigir muito combustível no transporte, os danos ambientais e sociais anulam os benefícios. Por isso, informação é fundamental para quem quer comprar produtos ecológicos.