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10 de setembro de 2012

COMO DESCARTAR MEU ÓLEO DE COZINHA USADO


Como descartar seu óleo de cozinha corretamente
O óleo vegetal, ou óleo de cozinha, é altamente poluente, por isso o descarte consciente deste resíduo é extremamente necessário para evitar a contaminação dos rios ao ser despejado nas redes de esgoto. Clique nos links abaixo e conheça onde poderá ser descartado de forma adequada o óleo utilizado.

Onde posso descartar?
Existem centenas de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de óleo de cozinha usado espalhados pelo Brasil. Somente na Grande São Paulo, o Instituto Triângulo disponibiliza 55 PEVs instalados em escolas e supermercados e outros locais onde há grande circulação de pessoas, facilitando o descarte consciente deste material. Clique aqui e confira a lista dos PEVs Triângulo.
O óleo usado deve estar armazenado em garrafas PET ou de plástico, que evitam o vazamento de seu conteúdo. Não existe uma quantidade mínima a ser descartada, mas é aconselhável que o vasilhame não ultrapasse 3 litros.
 
PEV Fechado - Condomínios residenciais e grandes empresas também podem ter seu próprio PEV e reservá-lo para o uso restrito dos moradores e/ou funcionários do local. O Instituto Triângulo oferece todo o suporte para que isso seja feito, comprometendo-se a recolher os vasilhames de óleo conforme agendamento prévio.
Observação: o Instituto Triângulo não aceita a entrega de gordura vegetal hidrogenada e gordura animal, somente óleo de origem vegetal (soja, milho, canola, girassol, algodão etc).
 
Bares, lanchonetes e restaurantes, por exemplo, devem solicitar a coleta em seus estabelecimentos, mediante agendamento. O óleo usado deve ser armazenado em recipientes plásticos de 50 litros, sendo que a quantidade mínima para se pedir a coleta é de 40 litros.
O Instituto Triângulo realiza a coleta do óleo usado no Grande ABC Paulista e em São Paulo e disponibiliza os recipientes plásticos, mediante um termo de responsabilidade, contra o caso de o recipiente sofrer algum dano.
Observação: o Instituto Triângulo não aceita a entrega de gordura vegetal hidrogenada e gordura animal, somente óleo de origem vegetal (soja, milho, canola, girassol, algodão etc).

CARROS ELÉTRICOS, UMA ALTERNATIVA SUPER SUSTENTÁVEL

Carro ElétricoO aquecimento global é um tema que está sempre presente em conversas, momentos em grupos dedicadas à preservação da natureza e principalmente em reuniões ambientais, encontros com chefes de estados e até mesmo nas conversas de nosso dia a dia. Quando a questão é tratada no âmbito da tecnologia, já percebemos que este tema também chegou as principais montadoras de carros do mundo; algumas, já se mobilizam há anos para diminuir os impactos ambientais de seus carros. Um exemplo disso são os carros elétricos, já muito divulgados em todo o mundo.
Os carros elétricos contribuem de forma direta para preservação do meio ambiente, pois, como funcionam à energia recarregável através de suas baterias, não emitem gases como o CO² que é um dos principais vilões do clima no mundo. Esses carros ainda mantêm um valor elevado em comparação aos carros movidos a combustível tradicional. Entretanto, muitos governos têm incentivado sua fabricação por conta da economia e sustentabilidade Um exemplo disso é o que ocorre nos EUA, onde o Governo Federal repassa à população, em incentivos fiscais, até 7 mil dólares para compra de carros elétricos.
Um bom exemplo de carro eficiente e ecologicamente correto é o carro Eliica cujo projeto foi desenvolvido por um grupo de estudantes da universidade de Keio em Tókyo Sob a liderança do professor Hiroshi Shimizu. Este carro tem oito rodas, um motor elétrico de 80 cavalos cada, o que soma 680 de potência.
Além de muita potência, o Eliica é um exemplo de “carro verde“, sua potência (vai de 1 a 100 Km/h em quatro segundos), é aliada à contribuição no combate a deterioração do meio ambiente no mundo. Salientamos que toda essa potência é usada sem agredir o meio ambiente e o planeta.
Nos próximos anos, os carros elétricos certamente serão os maiores aliados na preservação do meio ambiente no mundo. O valor também, após sua popularização, diminuirá proporcionando assim, à adesão do carro por muitas pessoas. Para quem já pode desfrutar de um carro deste porte, sem dúvida é a melhor opção de compra, pois o investimento terá um retorno econômico e em termos de uma vida mais saudável para você e todo o planeta.

 

PESSOAS QUE DISSERAM "EU POSSO": DOROTHY MAE STANG, IRMÃ DOROTHY

Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy (Dayton, 7 de junho de 1931 — Anapu 12 de fevereiro de 2005) foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.

 Biografia

Ingressou na vida religiosa em 1948, emitiu seus votos perpétuos – pobreza, castidade e obediência – em 1956. De 1951 a 1966 foi professora em escolas da congregação: St. Victor School (Calumet City, Illinois), St. Alexander School (Villa Park, Illinois) e Most Holy Trinity School (Phoenix, Arizona).
Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado do Maranhão.
Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.
Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, no Pará. Defensora de uma reforma agrária justa e consequente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na Região Amazônica.
Dentre suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia Transamazônica, que corta ao meio a pequena Anapu. Era a Escola Brasil Grande.
Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada declarou: «Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.»
Ainda em 2004 recebeu premiação da Ordem dos Advogados do Brasil (secção Pará) pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Em 2005, foi homenageada pelo documentário livro-DVD Amazônia Revelada.

Assassinato

A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, à 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasl.
Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns trechos deste livro para aquele que logo em seguida lhe balearia.
No cenário dos conflitos agrários no Brasil, seu nome associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.
O corpo da missionária está enterrado em Anapu, Pará, Brasil onde recebeu e recebe as homenagens de tantos que nela reconhecem as virtudes heróicas da matrona cristã. Ela sem dúvida foi um exemplo de vida.
O fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime, havia sido condenado em um primeiro julgamento a 30 anos de prisão. Num segundo julgamento, contudo, foi absolvido. Após um terceiro julgamento, foi novamente condenado pelo júri popular a 30 anos de prisão.
Cquote1.svgNão vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.