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31 de janeiro de 2014

O QUE PENSO SOBRE O VEGANISMO

Sou militante em prol da SUSTENTABILIDADE, mas não sou vegano ou vegetariano, e sinceramente não creio que a prática do não consumo de produtos e alimentos de origem animal seja totalmente sustentável.
Você pode ser vegano e não ser sustentável e você pode ser onívoro e não ser sustentável. Acredito que a saída para vivermos bem e em harmonia com o meio ambiente é o consumo sustentável. O que geralmente irrita alguns onívoros, inclusive eu, é o fato de que muitos veganos se acham donos da verdade e melhor que os onívoros, e conheço muitos veganos assim. Ora, a única verdade e certeza realmente absoluta é a MORTE. Não critico ninguem pelo que come ou consome desde que seja SUSTENTÁVEL.

24 de janeiro de 2014

NOVO LOGOTIPO DA ONG EU POSSO!

Este é o nosso novo logotipo, agora você sabe que onde ver esta marca com certeza tem o trabalho da ONG Eu Posso!

Este logotipo nos traz a ideia de equilíbrio e também traz o "S" de sustentabilidade.

ONG Eu Posso! Preserve seu mundo, Você pode!



21 de janeiro de 2014

DENÚNCIA - ASCAMOC - ASSOCIAÇÃO DOS CATADORES DE MONTES CLAROS

SÓ QUEREMOS TRABALHAR!

Os catadores de recicláveis da  ASCAMOC (Associação dos catadores de Montes Claros), apesar das condições deploráveis de trabalho, não pedem ajuda ou esmolas, tudo que eles querem são boas condições e estrutura física adequada para exercerem o seu trabalho. Os catadores de recicláveis filiados à  Associação não contam com uma estrutura física e equipamentos adequados para exercerem as suas atividades, a Associação não conta sequer com uma sede própria, eles foram "abandonados" em um prédio improvisado que antes era utilizado como sede de Órgão público, onde os catadores não contam com as mínimas condições para armazenar e tratar os recicláveis da maneira correta.

Outro problema enfrentado pela ASCAMOC, é irregularidade na destinação de resíduos advindos de Órgãos públicos e privados, uma vez que existe Lei Federal que resguarda as associações de catadores (Política Nacional de Resíduos Sólidos - Decreto Federal 7.404), onde Órgãos e empresas públicas tem o dever de destinar seus resíduos sólidos recicláveis à Associações ou instituições de catadores. Porém o decreto não é cumprido por grande maioria das Empresas e Órgãos públicos da cidade de Montes Claros - MG e os catadores acabam ficando somente a mercê do que eles conseguem no árduo trabalho diário, que é muito pouco. Vale dizer que Políticos e empresários locais, movidos por interesse financeiro pessoal, desafiam e intimidam  a Associação dizendo que vão facilitar a entrada de empresas privadas do ramo de reciclagem na cidade, para que essas empresas possam tratar os resíduos sólidos recicláveis gerados inclusive pelos Órgãos e empresas públicas locais (O que vai totalmente contra o Decreto Federal 7.404). Infelizmente a ação desses Políticos e Empresários "CAPANGAS" pode mesmo vingar já que ainda se vive no Norte de Minas o regime de CORONELISMO.



OS CATADORES DE RECICLÁVEIS NÃO SÃO UM PROBLEMA, ELES SÃO SOLUÇÃO

Não é de hoje que eles garimpam materiais recicláveis. Há relatos sobre a existência dos cata- dores desde a Antiguidade, quando já atuavam nas ruas das cidades com suas carrocinhas. Por séculos, marginalizada da economia e da sociedade, essa força de trabalho enfrentou preconceitos e viveu em condições precárias. A realidade está mudando. Com os dilemas ambientais do século XXI, esses trabalhadores ganham valor e reconhecimento, na busca de soluções para o lixo e melhor qualidade de vida nas cidades. Organizados em cooperativas, os catadores foram reconhecidos pela nova lei brasileira como agentes da gestão do lixo. Isso significa que sua participação, tanto na coleta seletiva nas residências e empresas como na separação dos resíduos para reciclagem, deve ser priorizada pelos municípios. Dentro de um modelo adequado à realidade social e econômica do País, os catadores assumem papel protagonista, como parceiros do governo, empresas e população para uma nova madeira de lidar com os resíduos urbanos. Atualmente existem em torno de 1 milhão de catadores no Brasil. Mas os cooperados representam uma pequena parte. A maioria tem trabalho autônomo, ainda dependente de intermediários para a venda dos materiais recicláveis. Para que a lei seja cumprida, a atual produção das cooperativas precisará ser triplicada e centrais para triagem dos resíduos deverão ser criadas em muitos dos mais de 5 mil municípios brasileiros. O esforço já está sendo empreendido e requer poder de articulação no sentido de se chegar a modelos inteligentes e eficientes, em parceria com o setor público e privado. 
Entre os desafios, é primordial a capacitação dos catadores para o desempenho de suas novas funções, que exigem desde o conhecimento sobre os melhores métodos de separação e acondicionamento dos materiais até práticas para aumentar a eficiência da produção, reduzir custos e garantir a viabilidade eco- nômica. No rastro da nova lei, os catadores se profissionalizam, adquirem novo padrão de trabalho e expandem o raio de ação, com a consciência de que a sua atividade é um empreendimento que deve prezar a qualidade e a gestão. O objetivo é aumentar a escala da reciclagem, com efeitos positivos para o meio ambiente e para a geração de renda em toda a rede de negócios que envolve os resíduos das cidades.

Fonte:  www.cempre.org.br/download/pnrs_leinapratica.pdf 


A ONG EU POSSO ESTÁ DE OLHO!