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13 de setembro de 2012

ROUPAS ECOLÓGICAS, E DE GRIFE!



Com tecidos orgânicos e matérias-primas recicladas, grifes como Armani, Osklen e a britanica People Tree, que conta com a assinatura da atriz Emma Watson, produzem coleções sustentáveis. E ninguem;em quer ficar fora dessa. A proprietária da loja Sementeira, Camila Bezerra, que também investe em peças amigas do meio ambiente, acredita que, mais do que uma tendência, nos dias de hoje a moda ecofriendly é uma necessidade. “Apostar nesse tipo de produtos faz bem ao planeta e à nossa própria consciência”, afirma.

A Sementeria é um exemplo de como essas marcas contribuem para a redução dos impactos causados ao meio ambiente pela produção de peças de roupas. “Nossos produtos são feitos com algodão orgânico e tecidos feitos de garrafas PET. A malha é confeccionada a partir de sobras de fios da produção, além de modelagens com otimização de encaixe que reduzem o desperdício”, conta Camila. Até no ambiente da loja a pegada sustentável está presente. “Optamos por madeira certificada e de demolição, bambu para decoração e a iluminação é feita com lâmpadas LED, que duram mais que as comuns”, diz ela.

Além de reaproveitar resíduos que seriam jogados no meio ambiente, essas grifes ajudam a construir uma nova consciência em seus consumidores. “Sou fã da Patagonia, uma marca de esportes de aventura que, além de utilizar materiais orgânicos e sustentáveis há muitos anos, uma vez penduraram etiquetas nos produtos com a seguinte pergunta ‘você realmente precisa disso?’. Uma atitude anti-consumo incrível, que podia ser um tiro no próprio pé, mas soou corajosa e só aumentou a admiração pela marca”, conta a empresária.

Muitas pessoas querem tomar atitudes mais sustentáveis em seu dia a dia, mas não sabem como podem contribuir.“ Eu mesma trabalhava com publicidade, mas queria fazer algo que agregasse mais em melhorias para o meio ambiente. Foi quando tive a ideia de criar camisetas com estampas de mensagens positivas e valores do bem. Logo depois incorporei materiais reciclados à produção”, lembra a empresária. Agora você já tem mais uma opção de ser mais sustentável: na hora de renovar o guarda-roupa, opte por uma grife com coleções amigas do meio ambiente.

ELETRONICOS EM STAND BY

A maioria das pessoas deixa seus eletrônicos no modo standby, ou seja, ficam ligados sem operação, em estado de espera. São vários os equipamentos que apresentam esse dispositivo, como geladeiras, máquinas de lavar, televisores, rádios, DVDs, videogames, computadores, microondas, impressoras e outros.
A criação do sistema standby considerou apenas o conforto do usuário de não mais precisar se deslocar ao aparelho para ligá-lo e não se preocupou com as interferências ambientais que estes proporcionariam.
A situação desesperadora que vivemos atualmente por causa do aquecimento global precisa de mudanças e estas comprometem hábitos e rotinas de todo ser humano. Mas, o que os eletrônicos em modo standby têm a ver com o aquecimento global?
É simples. Os equipamentos que permanecem em standby, em estado de espera, são responsáveis por 15% do consumo de energia doméstica e quanto mais alto o consumo elétrico, mais necessidade de produção de energia. A energia elétrica pode ser produzida por hidrelétricas, usinas nucleares, termoelétricas e usinas eólicas.
As usinas hidrelétricas provocam alagamento em diferentes ecossistemas destruindo florestas, lagos e animais aquáticos. As usinas nucleares liberam poluentes na atmosfera e radiação que podem demorar séculos para se dissiparem. As usinas termoelétricas convertem poluentes em energia e são responsáveis pelo efeito estufa, aquecimento global e chuvas ácidas. As usinas eólicas provocam poluição sonora, a morte de espécies de pássaros e a interferência em transmissões de rádio e televisores.
Como podemos perceber, qualquer tipo de gerador de energia prejudica de alguma forma o sistema terrestre e contribui para a aceleração do aquecimento global. Os eletrônicos, por causa da energia que consomem, participam da destruição terrestre e há necessidade de que tais aparelhos tenham sua utilização diminuída ou até mesmo extinta, para que o processo de destruição da natureza seja desacelerado.

ÓLEO USADO EM FRITURAS: UM PROBLEMA QUE TEM SOLUÇÃO

Ele está presente na grande maioria nos lares brasileiros, em alguns serve para temperar, em outros para fritar, mas seu final geralmente é o mesmo: o ralo da pia ou o cesto de lixo. Nunca pesou tanto na consciência aquela coxinha frita ou o franguinho empanado a não ser pelo pessoal que curte um regime, e olha que não é só na consciência que há tempos pesa a questão do óleo de cozinha usado, no meio ambiente pesa bem mais!
Os óleos vegetais, embora muitos desconheçam, são outros grandes causadores de danos ao meio ambiente quando descartados de maneira incorreta. Vamos falar um pouco sobre o assunto e dar dicas do que fazer.
O que são óleos vegetais ?
Os óleos e gorduras são, por definição, substâncias que não se misturam com a água (insolúveis) e podem ser de origem animal ou vegetal. O óleo vegetal, que é o que dá origem aos óleos de cozinha, pode ser obtido de várias plantas, ou sementes, como o buriti, mamona, soja, canola, girassol, milho, etc.
Sua constituição química é composta por triglicerídeos, que são formados da condensação entre glicerol e ácidos graxos. A diferença entre gordura e óleo é tão somente seu estado físico, em que a gordura é sólida e o óleo é líquido, ambos a uma temperatura de até 20°C.
O que ele pode provocar ?
Agora que sabemos o que é o óleo vegetal podemos falar sobre os malefícios que este provoca quando lançado na natureza sem nenhum cuidado.
O óleo de cozinha usado, quando jogado diretamente no ralo da pia ou no lixo, polui córregos, riachos, rios e o solo, além de danificar o encanamento em casa. O óleo também interfere na passagem de luz na água, retarda o crescimento vegetal e interfere no fluxo de água, além de impedir a transferência do oxigênio para a água o que impede a vida nestes sistemas.
Quando lançado no solo, no caso do óleo que vai para os lixões ou aquele que vem junto com a água dos rios e se acumula em suas margens, este impermeabiliza o solo, impedindo que a água se infiltre, piorando o problema das enchentes.
Um litro de óleo de cozinha pode poluir certa de 10.000 litros de água, mas algumas estimativas dizem que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água (esta quantidade de água é aproximadamente o que uma pessoa consome em 14 anos). A poluição pelo óleo faz encarecer o tratamento da água (até 45%), além de agravar o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera uma reação química que libera gás metano, um componente muito mais agressivo que o gás carbônico.
Se isto não for o suficiente para convencê-lo do mal que se faz ao descartar o óleo indevidamente, saiba que ele também provoca o entupimento da rede de esgotos e do encanamento de sua casa, o que pode lhe trazer prejuízos no bolso.
Por que só agora se fala nele ?
Esta é uma pergunta interessante. O óleo de cozinha sempre esteve ao nosso lado, seja na fritura ou no tempero da salada, e só agora é que se começa a falar nos problemas que este causa. Por que isto?
Bom, na verdade já há algum tempo se fala sobre o assunto, porém só agora é que ele tomou força, principalemente na mídia. Outro motivo é o fato de que nossos rios estão praticamente esgotados pela poluição, tanto industrial quanto domiciliar. Mesmo os mananciais de onde é retirada a água que abastece os grandes centros urbanos ou estão poluídas ou em grande risco. Com mais escassez de água é claro que uma questão tão importante quanto a poluição provocada pelo óleo de cozinha começa a ser mais debatido, já que sua resolução não depende em si de grandes investimentos, mas da simples mudança de hábitos da população (o que em grande parte das vezes não é tão simples assim) e da ação de organizações que possam dar uma destinação mais apropriada através de atividades de certa forma simples, como o aproveitamento para produção de sabão, por exemplo, que pode ser feito inclusive em casa.
Como sempre a questão econômica é um dos fatores chave. Quanto mais contaminada é a água dos reservatórios que servem as cidades, mais caro fica o seu tratamento, além disto o entupimento dos sistemas de esgoto gera prejuízos. Como em inúmeros casos certos setores corporativos começam a perceber que sai mais barato preservarmos recursos e investir em educação do que ter de “consertar” as coisas.
Um outro fator é a tomada de consciência cada vez maior da sociedade civil quanto ao fato de que todos são responsáveis pelo meio ambiente, e que isto não é obrigação apenas de governos e empresas, e sim de cada um.
Como se aproveita atualmente o óleo usado ?
O óleo usado pode ser utilizado na produção de sabão em pedra, detergente, massa de vidro, biodiesel e até mesmo componentes para fertilizantes.
Amostras dos óleos encaminhados são tiradas e analisadas. Antes de seguir para a reciclagem o óleo passa por processos de filtração e desumidificação, a fim de retirar impurezas. Após etapas de aquecimento e desumidificação o óleo é classificado por acidez e índice de peróxidos e então encaminhado para a reciclagem.
Vamos falar um pouco sobre o Biodiesel, que é uma de suas destinações mais importantes.
Biodiesel

Segundo o Laboratório de desenvolvimento de tecnologias limpas de Ribeirão Preto, o biodiesel é um biocombustível 100% renovável e alternativo ao diesel derivado do petróleo, além de evitar o lançamento dos óleos usados diretamente na natureza, acarretando os malefícios já citados anteriormente.
Outras vantagens do biodiesel é evitar uma parte do lançamento de enxofre na atmosfera, substância presente no diesel de petróleo e que é um dos componentes para a chuva ácida, diminuir os índices de emissão de dióxido de carbono (CO2) e contribuir para a diminuição das importações de óleo diesel, tornando o país ainda mais auto-suficiente energeticamente.
Sua fabricação se dá através de um processo chamado transesterificação, que é uma reação química entre óleos vegetais (novos ou usados) e álcool de cana de açúcar ou metanol (álcool que tem origem no gás natural ou petróleo). Este processo permite que o biodiesel seja também biodegradável.
É cerca de 80% o aproveitamento do óleo usado na conversão para biodiesel, ou seja, 1 litro de óleo pode resultar em, aproximadamente, 800 ml de biodiesel. O processo também gera o glicerol, uma substância empregada nas indústrias e com usos farmacêuticos, alimentícios, perfumaria, plástico e muitos outros.
No Rio de Janeiro, o projeto PROVE já transforma o óleo de cozinha em biocombustível através de parcerias com cooperativas e secretaria de meio ambiente do Rio de Janeiro. Uma refinaria em Bonsucesso faz o processamento do óleo recolhido e, além de gerar renda para as cooperativas (estimativa de 2,7 milhões por ano), contribui para reduzir a poluição nos rios, da Baía de Guanabara e ajuda a diminuir o custo do tratamento da água.
O que fazer com o óleo usado ?
A primeira medida a ser tomada é armazenar as sobras da fritura em vez de jogá-la diretamente no ralo ou na lixeira. Este armazenamento pode ser feito em uma garrafa pet com tampa, por exemplo. Não utilize garrafas de vidro, pois esta pode quebrar e, além de derramar seu conteúdo, provocar acidentes.
Tudo bem, vamos armazenando e armazenando o óleo e daí? Vamos fazer um estoque em casa de garrafas cheias de óleo?
Claro que não, o passo seguinte é encaminha-lo para uma destinação adequada, seja para fazer biodiesel, seja para sabão ou outros. Existem Ongs que já trabalham com a reciclagem de óleo.